Passos chamou de “mandraques” os institutos que falsificam pesquisas
Durante a reunião em que Fertel e MPMS firmaram termo de parceria para veiculação de campanha contra a corrupção o Procurador Geral de Justiça, Paulo Cezar Bastos, demonstrou preocupação com o derrame de pesquisas falsas em todo o MS, as consultas “mandraques” e metodologia incerta utilizada por institutos de pesquisa.
A “mini-reforma” eleitoral promovida pelo Congresso Nacional no ano passado, destaca o Procurador, possibilitou menor influência do poder econômico, um debate mais próximo do cidadão e igualdade de condições entre os candidatos, mas deixou a desejar quanto à regulamentação e punição dessas pesquisas, que carregam dados inverídicos e conduzem a população a deixar de exercer o voto com consciência.
“É necessária uma regulamentação rigorosa porque muitos institutos usam metodologias diferentes e número de amostragem extremamente equivocados. Em diferentes bairros, por exemplo, os dados podem variar sem um cuidado metodológico. Precisamos de um aperfeiçoamento da legislação. Quem é matemático sabe que os mesmos dados podem ser utilizados para qualquer fim”, pontuou o Procurador Geral de Justiça.
Na conversa, Bosco Martins comentou sobre a lisura com que o Ministério Público atua em todo o estado, em especial, na proteção da legalidade das eleições deste ano, lembrando junto com o procurador da atuação do MP em todo o estado, do maior ao menor município de Mato Grosso do Sul.
Com a presença e atuação dos promotores eleitorais nos municípios do estado, a população de Mato Grosso do Sul têm a possibilidade de levar às Promotorias de Justiça denúncias contra pesquisas eleitorais tendenciosas, por exemplo. Outras irregularidades constatadas pela população na ação de partidos e candidatos também são objeto de denúncia.
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Foto capa: Pedro Amaral