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23 de abril de 2024 - 07:38

Minuto da Saúde: especialista fala da relação entre hipertensão e doenças renais

Berta Borges, professora de Enfermagem, alerta no Bom Dia Campo Grande para sintomas silenciosos das duas doenças e recomenda a prevenção como melhor forma de as combater
Hipertensão tem relação com doenças renais e ambas as doenças têm sintomas silenciosos. (Foto: Agência Brasil/Arquivo)
Hipertensão tem relação com doenças renais e ambas as doenças têm sintomas silenciosos. (Foto: Agência Brasil/Arquivo)

Dois males que costumam atingir a população podem andar juntos e não ter sintomas fáceis de serem detectados: a hipertensão e as doenças renais demandam atenção e, acima de tudo, prevenção para evitar prejuízos sérios à saúde. O alerta partiu de Berta Borges, professora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Anhanguera, em participação no Minuto da Saúde do Bom Dia Campo Grande desta quarta-feira (26).

Berta respondeu na Educativa 104.7 FM a dúvidas da ouvinte Aparecida Modesto, que enviou questionamento ao WhatsApp (67) 99333-1047 querendo saber sobre a relação entre a hipertensão e os problemas nos rins e o que poderia fazer para combater os problemas.

“Toda a doença diagnosticada precocemente é prevenível. A hipertensão é um fator de risco para a doença renal, havendo duas formas de tratar essa complicação: a primeira, pelo tratamento medicamentoso, adequado e prescrito por um médico após avaliação completa e exames na doença hipertensiva; e o tratamento não-medicamentoso, com uma dieta pobre em sal, exercícios físicos e emagrecimento para quem está acima do peso, além de abandonar o fumo, tabaco e o álcool”, destacou a professora, advertindo que a hipertensão é silenciosa, se instalando aos poucos no organismo.

A especialista reforçou que casos das doenças na família devem acender um alerta redobrado. “Os maiores fatores de risco para a doença renal são a hipertensão, o diabetes e o histórico familiar”, sentenciou. “O cuidado é prevenindo a hipertensão ou tratando-a adequadamente, com um trabalho em cima dos fatores de risco que posso modificar. O histórico familiar não pode ser mudado, pois existe, então, tenho de tentar mudar e prevenir através do que consigo mudar”.

Sintomas

Berta Borges destacou que um grande problema é que, como a hipertensão, a doença renal tem sintomas semelhantes a outras doenças, o que prejudica a busca por um diagnóstico adequado. “Alguns sintomas que sentimos podem ser confundidos com outras doenças, como a própria hipertensão. Por exemplo, se tenho o pezinho um pouco inchado, se diminui o volume urinário, a pressão subiu. Estes são sintomas associados com a doença renal, mas podem ser confundidos com outras”, disse.

A professora recomenda a realização de check-ups anuais para quem tem casos de doença renal na família e, ao menos semestralmente, exames de urina e creatina, que podem ser feitos gratuitamente a partir das unidades básicas de saúde de sua região.

Controle

A prevenção à hipertensão e às doenças renais, frisou ela, está relacionada a atitudes como um melhor controle da alimentação, reduzindo as quantidades de sal –presente, por exemplo, no fast food. “Em média o brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, enquanto a recomendação é de, no máximo, 2 gramas. Sabemos dos fatores de risco que o sal traz para a saúde, dos riscos renais e cardiológicos”, disse. Uma dieta mais natural, sem conservantes –que possuem sódio–, é recomendado, com a aposta em temperos como alho e cebola (que ajudam a reduzir a carência de sal).

Outro ponto a ser combatido seriamente é a automedicação em relação a diferentes doenças. “O brasileiro, de forma geral, tem o costume de se automedicar. ‘A vizinha tomou, fez bem e eu quero tomar’. Quando se trata de pressão arterial é preciso uma avaliação médica, exames, para ter um medicamento adequado”, disse Berta, pedindo cuidado redobrado em relação aos anti-inflamatórios.

“A pessoa tem dor de cabeça ou dor nas costas e toma um anti-inflamatório, que é prejudicial para a vida do tecido renal, que faz o rim funcionar. Tem de perder essa mania de automedicação. Hoje temos as UBSs, que são a porta de entrada do SUS, pertinho de sua casa. Se você está mal, passe por consulta, por avaliação de um profissional de saúde. Tem enfermeiros, médicos capacitados, que vão auferir a pressão, agendar exames e fazer uma avaliação para prescrever a medicação adequada”, finalizou.

O Minuto da Saúde é um dos quadros do Bom Dia Campo Grande que traz, diariamente, informações de profissionais parceiros sobre temas de relevância para os ouvintes –Direitos do Consumidor (às segundas-feiras), Direito Trabalhista e Previdenciário (terças), Saúde (quartas), Mercado de Trabalho (quintas) e Tecnologia (sextas). Você pode participar mandando sua sugestão, comentário ou dúvida para o WhatsApp (67) 99333-1047.

Sintonize – Com produção de Rose Rodrigues e Alisson Ishy e apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, o Bom Dia Campo Grande permite a você começar o seu dia sempre bem informado, por meio de um noticiário completo, blocos temáticos e entrevistas sobre assuntos variados. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa.  Os ouvintes podem participar enviando perguntas, sugestões e comentários pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail bomdiacampogrande2018@gmail.com.

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