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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

8 de maio de 2024 - 12:20

“Justiça tardia não é Justiça”, afirma advogada no Bom Dia Campo Grande

Maria Carolina Carlotto participou de programa na Educativa 104.7 FM para convidar a população a participar do II Congresso Internacional de Direito Processual, que acontece até amanhã na Capital
Maria Carolina Carlotto (à direita) falou ao Bom Dia Campo Grande sobre evento que acontece até esta sexta-feira na Capital. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)
Maria Carolina Carlotto (à direita) falou ao Bom Dia Campo Grande sobre evento que acontece até esta sexta-feira na Capital. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)

Foi aberto nesta quinta-feira (5) e termina amanhã (6) o II Congresso Internacional de Direito Processual, promovido no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, pela ADP-MS (Associação de Direito Processual de Mato Grosso do Sul) com o apoio de instituições como a ESA-MS (Escola Superior de Advocacia do Estado), Seccional estadual da Ordem dos Advogados do Brasil e a Faculdade Instead, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública do Estado, entre outros.

Advogada e integrante da Escola Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral, Maria Caroline Carlotto participou do Bom Dia Campo Grande desta quinta, a fim de convidar a população, como um todo, a participar de um evento que, embora seja focado em operadores de Direito e estudantes, trata de temas importantes à toda a sociedade.

Advogada defendeu novo Código do Processo Civil e falou sobre suas impressões do sistema jurídico nacional. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)
Advogada defendeu novo Código do Processo Civil e falou sobre suas impressões do sistema jurídico nacional. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)

O evento trouxe grandes nomes da Advocacia do Brasil e também do exterior, como a advogada portuguesa Maria Elizabeth Moreira Fernandez, para discutir o dever de o juiz ponderar sobre as consequências concretas da decisão judicial, e o especialista uruguaio Alejandro Atílio Abal Oliú, que tratará do processo penal acusatório em seu país.

“A obrigação do juiz é verificar os autos e fazer Justiça, mas entregar isso de forma efetiva”, afirmou a advogada, segundo quem o evento é aberto à toda a comunidade, mediante a doação de alimentos não perecíveis –a serem encaminhados a uma entidade. “Convidamos a população em geral, não só a comunidade acadêmica ou os operadores de direito, a passarem no Rubens Gil de Camillo para acompanharem essas discussões”, destacou.

O convite, destacou Maria Caroline, deve-se ao fato de que “serão discutidos temas de interesse geral, apesar de o conteúdo ser direcionado ao mundo jurídico. O interesse da população tem sido muito grande a partir das informações lançadas pela mídia sobre o Judiciário. É um tempo onde a população enxerga o real e o não real e começa a opinar”.

Apaixonada pelo Direito Civil, a advogada lembra que, embora a pessoa possa ficar sem depender do Direito Penal ou mesmo do Direito Trabalhista durante sua vida, a sua área de atuação, que trata das relações civis e de interação, envolvem questões “que desde a barriga da mãe a pessoa terá garantidas”.

Durante a entrevista, Maria Caroline Carlotto também falou sobre o atual momento do sistema judicial brasileiro que, na sua avaliação, chega a um momento em que, graças ao Novo Código do Processo Civil, deve fazer uma autocrítica.

“Não adianta um processo demorado, que não entrega o que o cidadão foi buscar. Justiça tardia não é Justiça, e o código veio para reduzir o lapso temporal e fazer as coisas acontecerem de forma simplificada, deixando de lado a questão procedimental e facilitando o acesso do cidadão, como um todo, ao Judiciário, e fazer com que o juiz esteja mais próximo das partes”, opinou.

Para ela, deve ser preocupação dos operadores de Direito “guardar os direitos garantidos pela Constituição Federal e tentar, ao máximo, que não sejam suprimidos, como o direito à defesa”. Maria Caroline considera que o país passa por “dias tenebrosos”, nos quais “o clamor social passa por cima daquilo determinado em lei com o objetivo de trazer, de forma imediata, o resultado para a sociedade. E nem sempre o resultado é o justo, correto, acaba-se cometendo uma série de injustiças, suprimindo defesas e procedimentos penais que trariam o mesmo resultado de forma menos expositiva”.

A advogada destaca que o arcabouço legal brasileiro prevê os modos corretos de um processo transcorrer. “Se for realizado conforme a Constituição e o Código de Processo Penal, não há motivo para se temer a prescrição ou a impunidade”, destacou, colocando ainda, durante a entrevista, entre as obrigações dos advogados, “como realizador da parte da Justiça”, fiscalizar a atuação para que garantias não sejam suprimidas.

Sintonize – Com produção de Rose Rodrigues e Alisson Ishy e apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, o Bom Dia Campo Grande permite a você começar o seu dia sempre bem informado, por meio de um noticiário completo, blocos temáticos e entrevistas sobre assuntos variados. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa.  Os ouvintes podem participar enviando perguntas, sugestões e comentários pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail reporter104fm@gmail.com.

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