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26 de abril de 2024 - 22:05

Tamanduá resgatado com patas queimadas é tratado com couro de tilápia no CRAS

Um tamanduá bandeira ferido pelos incêndios na região do Passo do Lontra está recebendo atendimento especial no CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). Ele apresenta ferimentos nas quatro patas e está sendo tratado com membranas biológicas, uma técnica que utiliza couro de tilápia e placenta de cavalos para reconstituição da pele do animal.

O tamanduá está sendo atendimento pela equipe do CRAS, do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) em parceria com a empresa Pro Equi, especialista na técnica com membranas biológicas. A técnica é reconhecida na medicina humana por bons resultados em pacientes queimados e é realizada em Mato Grosso do Sul como projeto piloto.

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck esteve no CRAS para acompanhar o atendimento e se inteirar sobre as necessidades da equipe para melhor atender o animal ferido pelos incêndios florestais.

“É uma iniciativa importante, de união da pesquisa e ciência com o objetivo do CRAS de reabilitar e reinserir esses animais na natureza. Diante da necessidade atual e de tornarmos o CRAS referência em atendimento de animais queimados, firmamos uma parceria com a GeneSeas para disponibilizar essa pele de tilápia conforme seja necessário”, destacou.

Pele de tilápia é usada para tratamento do animal queimado

Atendimento ao tamanduá

O tamanduá foi resgatado na estrada-parque, região de Corumbá, e chegou no CRAS na sexta-feira (09). De acordo com o responsável técnico Lucas Cazati, o estado de saúde dele é grave, com queimaduras intensas na quatro patas e um ferimento no focinho. “A saúde desse animal é complexa, mas um dia após o procedimento ele começa a apresentar pequenas melhoras, como a tentativa de se alimentar sozinho. Mas ele segue medicado”, explica.

As biomembranas foram aplicadas nas quatro patas do tamanduá, sendo a pele de tilápia nas patas dianteiras e a placenta do cavalo nas patas traseiras. A estratégia foi aplicada conforme as características da lesão de cada pata, com o objetivo de restaurar mais rapidamente a pele do animal.

A médica veterinária Ana Eliza Silveira, da Pro Equi, explica que neste caso a técnica se torna ainda mais eficiente pois facilita o manejo do animal em fase de recuperação, reduzindo a quantidade de sedações para que seja feita a manutenção do curativo. A técnica das biomembranas é tema da tese de mestrado do médico veterinário Gabriel Nahas Curado, também da Pro Equi, empresa parceira no atendimento realizado no CRAS.

“A pele da tilápia é rica em colágeno, tem boa resistência e se usa muito na medicina humana para recuperação de queimados. Em animais silvestres está sendo por apresentar condições favoráveis para a boa recuperação do animal. A placenta equina ajuda na cicatrização e crescimento das células da pele, além de proteger o ferimento”, destaca.

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Priscilla Peres, comunicação Semagro

Publicado por: pperes@semagro.ms

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