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Institucional

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13 de maio de 2024 - 20:28

Tá na Rua Especial celebra 124 anos da Capital e mudanças no trânsito

Imagem histórica da região central de Campo Grande. (Foto: Aquivo IBGE)

Se a Campo Grande de ‘outrora’ era apenas uma vasta área verde, com ruas tranquilas e sem a necessidade de sinalização viária, a Capital Morena, hoje com seus 124 anos, celebra mudanças radicais ocorridas nas últimas décadas, que incluem um ordenamento viário tecnológico, radares para a redução da velocidade, semáforos inteligentes, espaços destinados unicamente ao transporte coletivo e uma frota de 643 mil veículos.

Para falar sobre essas mudanças e uma previsão para os próximos anos, o Tá Na Rua esteve em locais históricos de Campo Grande, pontos importantes que foram reformulados na região central da cidade, como é o caso da Rua 14 de julho e a Avenida Rui Barbosa. As apresentadoras Priscila Trauer e Mari Santana, deixaram o estúdio para gravar um programa especial, ‘literalmente’ na rua.

Entre os entrevistados da reportagem Fala Código, da jornalista Taynara Menezes uma testemunha ocular da evolução da mobilidade em Campo Grande, o fotógrafo Rachid Waqued. Além de ceder várias das fotos de seu acervo, Rachid contou sobre um tempo em que a Estação Ferroviária de Campo Grande era o ponto de encontro das pessoas que vinham do interior apenas para fazer compras. Ele lembra que duas charretes atendiam a demanda de mercadorias.

E por falar nesse veículo tão antigo, o campograndense Agnaldo Cardoso, contou ao Tá Na Rua sobre um tempo em que “passeava” pelas ruas da cidade vendendo leite com o pai, em uma charrete.

“Meu pai era entregador de leite e eu era garoto e ajudava ele a entregar na Calógeras, Sete de Setembro. O leite vinha da Chácara José Abrão. Você vê que a modernidade já andou né, dá saudade”, contou.

Finalizando o quaadro, o diretor-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS), Rudel Trindade, falou sobre as mudanças esperadas ainda para um “futuro próximo” como é o caso da construção de viadutos de sistemas semafóricos inteligentes.

Causo dos Alagados

Maurício Albuquerque era dono de um comércio, uma Casa de Suco, que levava o nome de Alagados, na Rua Fernando Corrêa da Costa. O local foi batizado com esse nome em função dos inúmeros alagamentos que aconteciam na região no tempo anterior a canalização do córrego prosa.

Fotos de Rachid mostram o período anterior e posterior às obras de canalização.

   
“Era muito difícil pra gente, a via era muito estreita em função da largura do córrego. E a gente passava por muitas dificuldades pelo fato de que enchia muito e naquela época estava em obras o Parque das Nações Indígenas. Quando chovia na cabeceira do córrego Prosa,  descia muita terra no leito do córrego e por isso enchia e a água saía pra fora e alagava tudo. Corpo de Bombeiros chegava minutos depois e ja nãp conseguia nada, porque era uma tromba dágua. Então amarravam-se os carros nas árvores e os carros ficavam boiando. Dentro de casa a água chegava quase que na altura da cintura. Ai veio a canalização que acabou com todo esse transtorno e melhorou muito pra gente. A obra demorou cerca de dois a três anos, mas acabou o problema e hoje é essa avenida que você tá vendo aí, maravilhosa”

Por conta da transmissão do Festival de Inverno de Bonito, que começou nesta quarta (23) e vai até o domingo (27), a exibição do Tá Na Rua desta semana vai ao ar hoje pelo canal do Youtube, na quinta-feira (24) pelo canal 4,2 e no sábado, às 13h15.

Confira:

 

O Tá na Rua é uma produção da Rede E por meio de parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Detran-MS e Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec).

 

 

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