Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde pública na semana passada, em resposta ao crescente número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de etiologia viral, e a sobrecarga nas unidades de urgência e emergência, incluindo as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica. O decreto, válido inicialmente por 90 dias e passível de prorrogação, busca enfrentar a elevada taxa de ocupação de leitos, que tem pressionado o sistema de saúde local.
Com mais informações sobre situação atual da saúde em Campo Grande, nesta sexta-feira (03.05), a jornalista Vivianne Nunes e Bernardo Quartin, receberem no programa Rádio Livre, a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande e médica, Rosana Leite de Melo, transmitido ao vivo pelo Rádio E 104.7 FM.
“É uma situação bastante preocupante, é claro que todos os anos temos a sazonalidade neste período, e o acumulo dos casos das crises respiratórias gripais, a questão dos vírus é motivada por conta da maior aglomeração das pessoas, principalmente quando começam as chuvas, e no calor a tendência é as pessoas fiquem juntas dentro das salas fechadas no ar condicionado, então é um cenário propício para proliferação. O que aconteceu de diferente ao ano anterior, em termos quantitativos estamos praticamente iguais, porém esse ano nós estamos observando uma maior das gravidade, as pessoas estão precisando ficar mais tempo internadas”.
Confira a entrevista:
Fotos: Rogério Medeiros
