Foto: Prefeitura de Campo Grande

Motivada pela sobrecarga nas unidades de urgência e emergência, incluindo as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatal e pediátrica, a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde pública na terça-feira (30) em resposta ao crescente número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de etiologia viral.

O decreto, válido inicialmente por 90 dias e passível de prorrogação, busca enfrentar a elevada taxa de ocupação de leitos, que tem pressionado o sistema de saúde local. A medida autoriza a adoção de todas as ações administrativas necessárias para gerenciar a crise, incluindo a mobilização de recursos e a ampliação da rede de atendimento infantil.

Entre as ações da ativação do Centro de Operações de Emergência (COE) para SRAG está a contratação de mais profissionais de saúde e a expansão do número de leitos disponíveis.

Os dados mais recentes indicam que já foram registrados 1.033 casos de SRAG e 68 mortes relacionadas a estas condições somente neste ano no município.

Dentre as ações recomendadas pela Secretaria de Saúde estão medidas preventivas não farmacológicas, como o uso de máscaras por pacientes sintomáticos, a higienização das mãos e a vacinação contra a gripe, para a qual apenas 17% da população local está imunizada.