Campo Grande (MS) – Reintegração dos presos no mercado de trabalho e o Selo Resgata. Para discutir esse assunto, o Panorama MS desta segunda-feira (2/12), recebe no estúdio Elaine Cristina Alencar Cecci, chefe da Divisão do Trabalho da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e May Arakaki, empresária que emprega mão-de-obra de egressos do sistema carcerário.
Segundo o Sistema de Informações Penitenciárias (Infopen), Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros que possuem um dos maiores índices de presos trabalhando para reduzir a pena. Atualmente aproximadamente 36,8% da massa carcerária trabalha, número que supera em mais de 10% a média nacional.
Atualmente são 7.143 detentos desempenhando atividades remuneradas e não remuneradas nos regimes fechado, semiaberto e aberto, ou seja, cerca de 36,8%. Os convênios são firmados com órgãos públicos e empresas privadas através do setor de Divisão de Trabalho da Agepen, totalizando 195 parcerias realizadas que utilizam mão de obra prisional. As vagas surgem desde os regimes fechados, onde empresas parceiras instalam sua linha de produção dentro das próprias unidades prisionais, até parcerias nos regimes aberto e semiaberto, com diversas oportunidades de emprego dentro e fora dos presídios.