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25 de abril de 2024 - 18:18

Mostra gratuita do MIS expõe obras de Humberto Espíndola

“Pecus e Pecúnia discutem a Divisão”

Obras que revelam o desenvolvimento da arte e da história de Mato Grosso do Sul na visão um dos grandes artistas visuais do Estado. A exposição “MARCO visita o MIS – Humberto Espíndola” é uma homenagem da Fundação de Cultura o artista no mês em que completa 80 anos de vida. A mostra é gratuita e será aberta ao público no dia 19 de abril (quarta), a partir das 19 horas.

Ao todo nove pinturas do artista Humberto Espíndola que fazem parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea estarão em exposição: O nascimento de MS, O Sopro, Pecus e Pecúnia discutem a Divisão, Cidades Rivais, O Arcebispo, Dividire per multiplicare, Eterna saudade, O Passeio do general. Oito delas, pintadas em 1978, fazem parte da série “Divisão de Mato Grosso”.

“Na década de 1960 o artista plástico influenciado pela Pop Art buscava um tema que retratasse o estilo de vida mato-grossense. E então percebeu que o estilo de vida local era um estilo rural, baseado na agricultura e na bovinocultura. Nessa época, muitos que viviam em Campo Grande não entenderam a proposta da “Bovinocultura” e chegaram a crer que ela pudesse ser uma crítica do artista ao estilo de vida local, mas estavam enganados. Na verdade, Humberto Espíndola, por meio da figura do boi, buscou tecer uma crítica aos generais, à ditadura militar, que teve início em 1964, e ainda discutir as fronteiras da animalidade e da humanidade”, explica a pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Catia Mendes Pereira

A professora Maria da Glória Sá Rosa afirmou que “a bovinocultura de Humberto Espíndola decorre do olhar atento do artista às configurações ambientais de um Estado em que o eixo econômico gira em torno da Pecuária, geradora de fartura e de desigualdade social. Primeiro artista a projetar nacionalmente o Estado, sua obra é a mais perfeita metáfora de MS, pela abordagem lírica de uma iconografia rica de sentidos. A pintura assume estatuto de objeto material num trabalho em três dimensões, que condensa o volume, as cores os cheiros, as impressões tácteis do universo do boi”. ((ROSA, 2009, p. 113-114, apud BESSA-OLIVERA e NOLASCO, Revista Raído, Dourados, MS, v. 5, n. 10, p. 171-190, jul./dez. 2011).

“O Sopro”, Humberto Espíndola

“É muito importante homenagearmos nossos artistas e Humberto Espíndola é um expoente da nossa cultura, algumas de suas peças que hoje fazem parte do acervo do MARCO estarão em exposição. Elas contam em cores e desenhos a história da nossa terra e uma fase importante para nosso Estado, vale muito a pena contemplar cada obra de arte que será exposta”, avalia Max Freitas, diretor presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Vale a pena conhecer mais um pouco da nossa história contada pelas tintas de Humberto Espíndola. A entrada é franca.

O Museu da Imagem e do Som fica no 3º andar do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro. Mais informações pelo telefone: (67) 3316-9178.

Karina Medeiros FCMS

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