plan cul gratuit - plan cul toulouse - voyance gratuite amour

Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

26 de abril de 2024 - 23:52

Mensageiros da fronteira: Polca, chamamé e guarânia nas vozes e ritmos de Ado, Amambai e Dino Rocha

Apreciadores e amantes da polca paraguaia, guarânia e chamamé, gêneros que inspiraram e ainda embalam a criação no circuito musical sertanejo, podem desfrutar duas vezes na semana da apresentação do trio Ado, Amambai e Dino Rocha, os “Mensageiros da Fronteira”. O trio se apresenta todas as quartas-feiras (a partir das 20h) e domingos (a partir das 11h) no Bar e Restaurante Indez (Rua Antônio Maria Coelho nº 3.286).

índice
Ado e Amambai com o filho do acordeonista Dino Rocha

Amambai, que já formou dupla com Amambaí, lembra que a polca paraguaia e suas derivações, como o rasqueado, por exemplo, são gêneros musicais muito apreciados, tanto pelo ritmo quanto pela importância cultural, pois são heranças musicais remanescentes de um período muito mais antigo do que se imagina e têm ritmos que embalam a dança de salão e misturam gêneros campesinos (rurais) e urbanos. “São tipos de música que têm público cativo e conquistam mais apreciadores que remetem ao mundo guarani”.

Ado e Amambai já gravaram quatro discos de vinil e preparam novas produções agora em mídias digitais (CDs/DVDs). Nessa sexta-feira eles visitaram a Rádio e TV Educativa (RTVE) para falar do novo momento em suas carreiras. Em reunião com o diretor-presidente das emissoras do Estado, jornalista Bosco Martins, eles destacaram o papel das emissoras do Estado na afirmação do patrimônio cultural (material e imaterial) de Mato Grosso do Sul.

Ado (Valdemar Francisco de Souza) nasceu em Três Lagoas e começou a cantar profissionalmente com Adail em 1970 em sua cidade natal, mas já ouvia no rádio Délio e Delinha e Zé Corrêa. Adail volta a morar em Campo Grande e Ado forma uma nova dupla com Praense, gravando em seguida disco em uma gravadora de Assunção (Paraguai). Essa dupla fez muito sucesso no antigo Mato Grosso com o disco “Os Infernais” (Pula Pula Coração, gravado em 1975. Em 1979 gravou como “Irmãos Ouro e Prata” – Ado, Ramires e Luizinho – o disco “Separados na Cama”. Em 1980 ainda com os “Irmãos Ouro e Prata” – Ado, Ramires e Luizinho gravam o disco “Seus beijos valem milhões”. Em 1982, Ado forma trio com Amambai e Dino Rocha. “Os filhos da Terra” gravam o primeiro disco em 1985 (Gastando com Elas)

Amambai (Ermídio Umar) nasceu em Bela Vista e o acordeonista Zé Corrêa já contratado pela gravadora Califórnia convida Amambai e Amambaí para gravar uma participação especial em seu segundo disco, “O Ídolo de Mato Grosso”, lançado em 1969. Dessa parceria veio o disco “A Mato-grossense”. Com o sucesso da participação no disco do músico Zé Corrêa a Gravadora Califórnia lança no mesmo ano o trabalho “Os mensageiros de Mato Grosso” formado pelo Trio Amambai, Amambaí e Zé Corrêa. Era o inicio de uma carreira de sucesso. Com a dupla Amambai e Amambaí foram muitos discos: Segredo de Amor, Meu Ranchinho, Os Carreteiros do Brasil, Os Mestiços (1979), Amambai e Amambaí (1990). Em outras formações com Dino Rocha, vieram os discos “Voltei Amor” (1973), com Mbakari, “Os Mensageiros da Fronteira” (1975). Na formação atual (Os Filhos da Terra), Amamai, Ado e Dino Rocha gravam em disco em 1982 e outro em 1985 (Gastando com Elas).

Dino Rocha nasceu em Juti. Em 1965 monta em Ponta Porã o grupo 5 Nativos e em 1968 vem para Campo Grande tocar na boate Recanto das Corujas. Em 1973 grava seu primeiro disco com Amambai e Amambaí com o título “Voltei amor”. Em 1974 com o disco: Chora Sanfona – Homenagem a Zé Corrêa, grava novo disco e em seguida faz diversas gravações solos, entre elas os discos Meus Sentimentos (1975), Minha Mãe Distante (1077), Índio Mato-grossense (1978), o Ídolo do Chamamé (1979), Caraí Piano (1982), Baile Correntino (1985), Um amigo chamamé (1987), Baile Pantaneiro (1995).

ASSISTA AO VÍDEO COM MÚSICAS DO DISCO “ESPERO SER FELIZ”, GRAVADO EM 1985 PELO TRIO ADO, AMAMBAI E DINO ROCHA

https://www.youtube.com/watch?v=Q-QmuEF02Co

(Com informações de Rodrigo Teixeira).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *