Auxiliando diretamente deficientes e seus familiares, além de lutar por mais direitos básicos, como a acessibilidade, a Associação Campo-Grandense da Pessoa com Deficiência promove os direitos civis, ajudando a promover a inclusão e eliminar as barreiras que limitam a plena cidadania.
Mantida com suporte da Secretária de Assistência Social da Capital, emendas parlamentares e doações de terceiros através de dinheiro e alimentos, oferece atendimento local em fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia.
Além dos atendimentos na área da saúde, a instituição trabalha com educação e oferece EJA para adultos e cursos de geração de renda, um dos grandes desafios para quem tem de superar desafios no dia a dia.
No Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade tinham alguma deficiência, de acordo com dados do módulo Pessoas com deficiência, da Pnad Contínua 2022, do IBGE.
A pesquisa comprova também que a desigualdade se agrava entre as pessoas com deficiência. No terceiro trimestre de 2022, a taxa de analfabetismo entre pessoas com deficiência foi de 19,5%, enquanto entre as pessoas sem deficiência essa taxa foi de 4,1%.
Apenas 25,6% das pessoas com deficiência tinham concluído pelo menos o ensino médio, enquanto 57,3% das pessoas sem deficiência alcançaram esse nível de instrução.
Em Mato Grosso do Sul o Censo aponta para 236 mil pessoas com deficiência. E como no restante do país, os dados educacionais são preocupantes: 22,3% têm Ensino Fundamental incompleto, 8% têm Fundamental completo, 6,6% têm Médio completo e 4,9%, equivalente a 18 mil pessoas, têm Ensino Superior Completo.
Saiba mais sobre o trabalho da Associação e as lutas da pessoa com deficiência na reportagem de Júlia Torrecilha ao Jornal da Educativa:
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