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26 de abril de 2024 - 17:28

História da onça Fujona chega às escolas de Campo Grande

Estudantes das escolas públicas municipais vão assistir ao filme que narra a história da onça que chamou a atenção do mundo pela sua sede de liberdade

Entrega de exemplares de Fujona à Semed. (Foto: Divulgação)
Entrega de exemplares de Fujona à Semed. (Foto: Divulgação)

O curta “Fujona – em busca de liberdade” vai ser exibido nas escolas públicas de Campo Grande. O filme fez parte do programa de capacitação da Semed (Secretaria Municipal de Educação), onde 270 professores de artes, assistiram o curta e desenvolveram atividades complementares para serem aplicadas em salas de aula.

Foram seis encontros, onde a equipe do filme, técnicos da Semed e os professores refletiram sobre as possibilidades levantadas pelo curta-metragem para a sensibilização dos estudantes para as questões ambientais e sociais. O programa “Reflexões pedagógicas: diálogos entre teoria e prática” ofereceu diversas atividades de formação.

As técnicas do Currículo de Artes da Semed, Ana Lúcia Serrou e Maria Sonia Oliveira, ficaram responsáveis pela inserção didática do filme “Fujona” na sala de aula. Para elas, o material vai enriquecer o trabalho dos educadores. “Os temas discutidos no currículo do 1º ao 5º ano estão presentes no Fujona, como ‘eu e o outro’, ‘cidade de Campo Grande’, a regionalidade” afirma Serrou.

Os professores se encantaram com o filme e com as possibilidades de abordagens. Para o professor de Artes Visuais Hélio Crispan, o filme pode ser trabalhado com crianças de diversas idades, dependendo da maneira que for apresentado. “Adorei o filme, a proposta da câmera assumir o olhar do animal, fazendo com que o expectador assuma o olhar do outro é muito instigante. A onça na cidade perde seu poder, aqui ele está sempre fugindo dos humanos. Nós somos os predadores”, comenta Hélio, que já pensa em fazer filmes com os alunos usando o curta como inspiração, para discutir temas como a aceitação do próximo, as diferenças, a liberdade.

A equipe do curta distribuiu 300 cópias do filme, sendo 230 para professores da rede municipal e 70 para a rede estadual. Para a diretora do filme, a jornalista Lu Bigatão Rios, o trabalho cumpre seu propósito quando chega ao grande público.

“Não queremos fazer filme para ficar na gaveta. Poder falar diretamente com quase 300 professores, que estão com os alunos no dia-a-dia, foi um bom início para a trajetória do FUJONA. Eles ficaram entusiasmados e tenho certeza que o filme vai alcançar milhares de estudantes”, alegra-se Lu.

O filme tem investimento da Prefeitura Municipal de Campo Grande, através do Fundo de Investimentos Culturais (FMIC/SECTUR/PMCG) e reconstrói a trajetória do filhote de onça pintada que emocionou a cidade de Campo Grande pela sua sede de liberdade.

Desde sua captura na região da Agua Clara em 2011, sua vinda para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, suas duas fugas e a soltura na mata. A câmera se coloca no lugar do filhote e reproduz seu ponto de vista, para que o público possa vivenciar os seus sentimentos. O filme faz uma reflexão sobre a liberdade e a relação do ser humano com a natureza e os animais, mergulhando na vida deste animal que tanto fascina e amedronta.

A direção e roteiro é da jornalista Lu Bigatão Rios, co-roteirista Rosiney Bigatão, assistente de direção Carlos Diehl, direção de fotografia e cinegrafia Fabricio Borges e Tatiana Varela, produção Fernanda Kunzler e Claudiney Pecois, som direto, trilha e pós-produção de áudio Dope Áudio Design e design gráfico Venise Pascoal de Melo.

(Com assessoria)

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