A utilização da mão de obra prisional na reforma de escolas da rede estadual de ensino, a exemplo do que já acontece em Campo Grande, poderá se tornar realidade também em Três Lagoas. Uma reunião para discutir esse assunto foi realizada na semana passada entre representantes da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Secretaria de Estado de Educação (SED) e o deputado estadual Ângelo Guerreiro, que apresentou a proposta.
A intenção, segundo o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, que participou da reunião, é que as obras sejam custeadas com recursos da Secretaria de Educação e com o apoio do Conselho da Comunidade de Três Lagoas. “No entanto, essa proposta ainda está no campo das discussões”, informou, acrescentando que já foi escolhida uma escola e realizados os primeiros orçamentos.
Representando a SED na reunião, o engenheiro Paulo Malacrida destacou que a reforma, quando realizada através desse projeto, reduz significativamente os custos aos cofres públicos, já que não incide a cobrança de impostos, além do fator social de dar ocupação produtiva aos detentos, refletindo diretamente em benefício da população.
Pela proposta, a primeira escola estadual a ser reformada será a “João Dantas Filgueiros”, localizada no bairro Ipacaraí, que hoje possui cerca de 750 alunos. “Fui procurado pela direção da escola para intermediar esse pedido, que, com certeza, será muito positivo para Três Lagoas”, disse o deputado Ângelo Guerreiro.