Representantes de 12 Estados da federação participaram nesta terça-feira (12), em Brasília, de uma reunião com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, para discutir os entraves para implantação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal-SISB-POA, em todo País.
A adesão permite a criação de um mercado único nacional, em que os produtos de origem animal, independente do âmbito de inspeção a que estejam sujeitos, federal, estadual, distrital ou municipal passem a ter livre trânsito e possam ser comercializados em todo o País.
No encontro, a ministra deixou claro que sua equipe trabalha para implantar o programa em um curto espaço de tempo e que tal o Governo Federal está empenhado em colaborar para superar dificuldades que eventualmente alguns Estados tenham.
Para conhecer essas demandas, a ministra ouviu o relato da situação de cada Estado. O secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, falou sobre a disposição do governador Reinaldo Azambuja para a implantação do sistema e da prioridade que estabeleceu em sua gestão quanto às questões sanitárias.
O secretário relatou que o Estado deve receber uma auditoria do Mapa ainda este mês e que a partir desta auditoria é que serão conhecidas as reais necessidades para a implantação do sistema. Contudo, ele adiantou que, as visitas preliminares e relatórios da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) dão conta de que Mato Grosso do Sul caminha a passos largos neste processo e, em que pese a decisão politica do governador Reinaldo Azambuja em priorizar as ações relativas a adesão do Estado ao sistema, a equipe tem trabalhado para adequar a estrutura e a legislação há algum tempo o que deve ser fator facilitar nas próximas fases do processo.
Lamas fez um balanço positivo com relação a Mato Grosso do Sul e afirmou poder considerar que a situação aqui é relativamente confortável em relação a outros entes.
Para ele, o SISBI é estratégico para Mato Grosso do Sul por ser um importante indutor da agroindustrialização, principalmente de empresas de base familiar.
Kelly Ventorim, Assessoria da Sepaf
Fotos: Carlos Silva, do Mapa
