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26 de abril de 2024 - 03:16

Giro Sertanejo – Uma revista onde o leitor viaja pelo mundo da música caipira

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Segunda edição da revista Giro Sertanejo traz pôster da dupla João Bosco & Vinicius

Wilson Fontana, 53 anos, publicitário. Desde criança, no interior do Estado de São Paulo, região de Andradina, a terra do boi, observava o pai ouvindo moda caipira, a chamada música sertaneja de raiz. Desde então, testemunha o surgimento, a ascensão e o sucesso de cantores e duplas sertanejas nos ciclos em que esse estilo musical experimentou versões clássicas, modernas e contemporâneas.

O tempo foi passando e o “know how” sobre a frenética agenda de shows da música caipira sertaneja inspirou o publicitário a criar a revista “Giro Sertanejo” para registrar bastidores e contar histórias dessa área artística tão efervescente, que guarda diferenças, mas acabou com a separação dos meios rural e urbano.

A revista, já na segunda edição, traz também outras informações, entrevistas. Atividades sociais, poesias e letra de música cifrada com acordes de violão. A edição tem como matéria de capa reportagem sobre a dupla João Bosco e Vinicius. “O público é muito grande, os fãs se interessam e querem saber mais sobre seus ídolos”.

Fontana lembra que graças ao gosto do pai, a convivência com pessoas do universo musical sertanejo e a oportunidade de assistir a vários shows lhe permitiram fazer amizade com muitos artistas e recorda que em um espetáculo de circo, Mário Antônio de Lima (seo Marinho) entregou uma revista com letras de música dos filhos, José de Lima Sobrinho e Durval de Lima, que mais tarde viriam a ser conhecidos como Chitãozinho e Xororó, Muito depois, conheceu dona Noely, esposa de Xororó, mãe da Sandy e do Júnior. “Aos poucos fui mesclando o que pesquiso com a vivência para contar e viajar pelo mundo da música sertaneja”.2

“Meu gosto é eclético, aprecio todos os estilos de música sertaneja, cada período tem a sua história e sua importância. Vou escutar música sertaneja a vida toda”, disse Wilson Fontana ao Portal da Educativa, quando apresentou a recente edição da revista Giro Sertanejo.

Fertilidade musical

Diretor e editor da primeira publicação dedicada ao “mundo sertanejo” em Mato Grosso do Sul, Wilson Fontana diz que a revista nasceu com a necessidade de se divulgar a produção musical do Estado, “muito fértil”, e também para mostrar aos apreciadores do gênero caipira o panorama do segmento musical que conquista mais fãs no Brasil.

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Wilson Fontana (centro) com a dupla Taheme e Thiago (foto: Arquivo pessoal)

“O gosto pela música sertaneja é tão grande que o sucesso das duplas mais recentes se deu quase que instantaneamente”, observa, numa alusão aos talentos sul-mato-grossenses que ganham os palcos pelo Brasil afora. “Cresci ouvindo Zilo e Zalo, Praião e Prainha, João Mineiro e Marciano, Milionário e José Rico, Pedro Bento, Zé da Estrada e Celinho, Délio e Delinha…”.

Para Fontana, o gosto pela música caipira, de raiz, não anula a apreciação de outros estilos, como o sertanejo universitário.

8 “Há música para todos os gostos e o mix de estilos já é percebido nas novas produções”, analisa Wilson Fontana, que promete para a próxima edição mais informações de bastidores e uma seção em que o leitor poderá conhecer os vários estilos de um mesmo gênero, desfilados pelas duplas sertanejas de raiz, além da glamorosa seara dos “solos” e duplas” do sertanejo universitário, do romântico ao cafona.

Saudosismo à parte, o publicitário Wilson Fontana analisa que todas as gerações de artistas sertanejos são férteis. Ele tem de cor e salteado o ace3rvo do “hit parade” das principais duplas sertanejas do Brasil.

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Fontana e o “solo” Daniel

Muitas duplas famosas ficaram de fora o ranking, mas seguem com uma legião de fás cativos e outras caíram no esquecimento. Exercitando a memória, Fontana recorda, como já disse no início da entrevista, das emblemáticas duplas Zilo & Zalo, Cacique & Pajé, João Mineiro & Marciano, Duduca & Dalvan, Matogrosso & Matias, Tião Carreiro & Pardinho, Tonico & Tinoco (sinônimo de música caipira), Zé Carreiro & Carreirinho, a romântica Belmonte & Amaraí, Pedro Bento & Zé da Estrada, Liu & Leo, Cascatinha & Inhana, Pena Branca & Xavantinho, Léo Canhoto & Robertinho, Milionário & José Rico, Chrystian & Ralf, Chitãozinho e Xororó, Zezé Di Carmargo & Luciano, entre outros, para citar as mais clássicas.1

“A primeira música caipira gravada no Brasil foi em outubro de 1929. A música se chama Jorginho do Sertão”, letra de Cornélio Pires, cantada pela dupla Mariano e Caçula. Foi também a gravação da primeira moda de viola”, registra Fontana na segunda edição da revista Giro Sertanejo. Contato com a Redação: revistagirosertanejo@hotmail.com – (67) 67 3383-7549 / 9334-0220.

 

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