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29 de março de 2024 - 07:40

Campanha de vacinação contra a poliomielite e o sarampo começa nesta segunda-feira

Em Mato Grosso do Sul, meta é imunizar 95% das crianças que integram a faixa para a qual a campanha é focada. (Foto: Agência Brasil/Reprodução)
Em Mato Grosso do Sul, meta é imunizar 95% das crianças que integram a faixa para a qual a campanha é focada. (Foto: Agência Brasil/Reprodução)

A Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo acontece a partir desta segunda-feira (6) e termina no dia 31 de agosto. Em Mato Grosso do Sul, o público-alvo são as crianças com idade de 12 meses a menores de 5 anos (4 anos,11 meses e 29 dias), incluindo as 158 mil crianças que já receberam as vacinas anteriormente.

O esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação é composto por três doses da VIP (Vacina Inativada Poliomielite), administradas aos dois, quatro e seis meses de idade, com a VOP0 (vacina oral poliomielite) aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

O Dia D da Campanha está marcado para 18 de agosto e a meta é vacinar ao menos 95% das crianças dessa faixa etária. A Secretaria de Estado de Saúde vai distribuir as doses da vacina tríplice para os municípios que iniciarão os seus cronogramas de vacinação. Em Mato Grosso do Sul, no ano passado, a cobertura foi de 88%.

Diferentemente de outros estados, em Mato Grosso do Sul não será realizada uma campanha de vacinação contra sarampo voltada para adultos.

O Dia D da Campanha será 18 de agosto e a meta é vacinar ao menos 95% das crianças da faixa etária estabelecida.

Esta estratégia tem como objetivo manter elevada cobertura vacinal contra a paralisia infantil nos municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, pois, apesar dos progressos alcançados desde o início do programa global de erradicação da doença, a mesma permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e Paquistão). Além disso, outros países são considerados de risco para o agravo, especialmente naqueles com baixa cobertura vacinal, bolsões de não vacinados e que mantêm viagens internacionais ou relações comerciais com estes países.

Com relação ao sarampo apesar dos esforços empreendidos desde o início do programa de eliminação nos últimos anos, casos da doença têm sido reportados em várias partes do mundo e segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, principalmente, aqueles com baixa cobertura vacinal e bolsões de não vacinados.

Em 2016, a OMS declarou a região das Américas área livre do sarampo. Mas o vírus voltou a circular em 11 países das Américas em 2018. A Venezuela é o país com maior incidência da doença, concentrando 85% dos casos. Com a crise financeira e política no país, muitos venezuelanos têm buscado abrigo em países vizinhos, entre eles o Brasil, o que pode ter ajudado a disseminar a doença.

Desse modo, reforça-se a necessidade da realização da campanha contra a poliomielite e contra o sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadas ou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco de adoecimento dessas crianças e, consequentemente, reduzindo ou eliminando os bolsões de não vacinados.

Airton Raes, da Subcom (Subsecretaria de Comunicação)

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