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26 de julho de 2024 - 22:35

Café Filosófico estreia nova série sobre impasses contemporâneos

José Alves de Freitas Neto comanda nova série do Café Filosófico. (Foto: Instituto CPFL/Divulgação)
José Alves de Freitas Neto comanda nova série do Café Filosófico. (Foto: Instituto CPFL/Divulgação)

A TVE Cultura estreou no domingo (29) mais uma série do Café Filosófico: Grandes Intérpretes para questões do século XXI. O primeiro episódio, ministrado pelo historiador e filosófico José Alves de Freitas Neto, leva ao ar a palestra Hannah Arendt: a capacidade de julgar. Apresentado por Clarissa Kiste e Kiko Bertholini, o programa é uma parceria entre a TV Cultura de São Paulo e o Instituto CPFL, veiculado nacionalmente por emissoras públicas parceiras –como a TVE Cultura de Mato Grosso do Sul.

O Café Filosófico é apresentado aos domingos e reprisado às 22h45 de segunda-feira, podendo ser acompanhado também pelo Portal da Educativa, no site (pela aba Assista a TV) ou pela fan page do Facebook.

A realidade parece ter se agigantado. Se prolifera por redes impactando a subjetividade, as formas de agir, de pensar e de se relacionar. Há um excesso de sentidos e explicações que parecem impulsionar a percepção de uma insuficiência do indivíduo diante do mundo.

A reflexão é a arma potente para reconstruir sujeitos, estimular novas formulações nestes tempos de vínculos efêmeros e de rápidas transformações; por isso, a cada domingo, especialistas como Leandro Karnal, Vladimir Safatle e Renato Janine Ribeiro ajudam a observar os impasses contemporâneos a partir do olhar de grandes intérpretes.

Sobre o primeiro episódio:

“Hannah Arendt vai trazer novos significados para a política no sentido de percebermos o que é o espaço na vida pública”. A frase de José Alves de Freitas Neto reforça que a banalidade do mal, chave fundamental no pensamento de Hannah Arendt, se desdobra nas questões que enfrentamos no século XXI.

A partir do célebre julgamento de um burocrata nazista, Arendt sugeriu formulações incômodas sobre a capacidade de julgar, de discernir e de pensar. A banalidade do mal é, de certa forma, uma advertência aos que supõem a existência de “monstros” humanos e procuram ocultar a percepção de que as pessoas comuns podem participar e produzir um mal extremo.

O impasse entre a moral e a política e as indiferenças em torno do outro, do reconhecimento da singularidade e da pluralidade, expõe outra questão: onde reside a nossa capacidade de julgar? O pensamento de Hannah Arendt, nascido num mundo que havia acabado de conhecer as atrocidades do nazismo, pode nos ajudar nesta dura e necessária tarefa de tomar posição diante dos problemas do nosso tempo.

Com TV Cultura de São Paulo

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