A Brigada Alto Pantanal, mantida pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e uma equipe do Prevfogo/Ibama, mantém vigilância contra incêndios nas matas próximas ao rio Paraguai na região do Alto Pantanal e conversando com comunidades sobre o uso do fogo nesse período crítico e quente. Essas atividades começaram no final de setembro e foram reforçadas em outubro.
As ações conjuntas do PrevFogo começaram no final de setembro e prosseguem por conta dos riscos do fogo ameaçar a Rede Amolar, que é corredor de biodiversidade de mais de 300 mil hectares que é formado a partir do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense até a região da escola Jatobazinho, no Alto Pantanal.
A importância de se manter conservado o corredor de biodiversidade gera efeito em mais de uma centena de espécies de animais. Conforme as equipes de monitoramento do IHP, são mais de 130 espécies da fauna, sendo 68% delas de aves, outros 21% de mamíferos e 11% de herpetofauna. Ainda existem 14 espécies que vivem na Rede Amolar sob algum grau de ameaça e encontram território mais seguro nessa região.
Dados preliminares do Pantanal em Alerta, dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul, apontam que entre setembro e outubro de 2023 o fogo atingiu 315.632 hectares em todo o Pantanal, sendo nove municípios atingidos e 216 propriedades no total. Os focos de incêndio têm sido concentrados nesses dois últimos meses em áreas dos municípios de Poconé, Cáceres, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger, todos em Mato Grosso.
Saiba mais detalhes na reportagem de Nádia Nicolau ao Jornal da Educativa:
Com informações do Instituto Homem Pantaneiro
