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Institucional

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29 de março de 2024 - 06:59

Bom Dia Campo Grande: recordista em emendas, Vander Loubet fala de verbas do Orçamento da União para MS em 2020

Deputado federal comentou na Educativa 104.7 FM resultado de levantamento da plataforma Siga Brasil e trabalho da bancada federal que, para 2020, definiu aplicação de R$ 247 milhões em emendas impositivas no Estado

Apontado como recordista no encaminhamento de emendas parlamentares do Orçamento da União a Mato Grosso do Sul, o deputado federal Vander Loubet se disse bastante otimista em relação ao trabalho realizado pela bancada para o Estado de olho nas verbas de 2020, que, recentemente, foi alvo de reuniões entre os parlamentares. Em entrevista ao Bom Dia Campo Grande, por telefone, nesta segunda-feira (28), ele destacou que as emendas coletivas, que passam a ser impositivas –isto é, devem ser pagas pelo governo federal– representarão investimentos de R$ 247 milhões no Estado, sendo que um terço do valor virá para a Capital.

Vander aparece como o parlamentar de MS que mais destinou emendas parlamentares desde 2015. (Foto: Divulgação)
Vander aparece como o parlamentar de MS que mais destinou emendas parlamentares desde 2015. (Foto: Divulgação)

A posição de Vander como parlamentar que, desde 2015, tornou-se recordista na viabilização de emendas do Orçamento-Geral da União, foi apontada em agosto pelo Siga Brasil, plataforma do Senado que acompanha a execução orçamentária. No período, foram R$ 37,5 milhões em emendas parlamentares com suas digitais. “Estou no meu quarto mandato e, sobre isso, experiência conta muito. Meu mandato sempre foi pautado em cima dos municípios. Mas não adianta falar que se é municipalista se não tiver presença e ações nos municípios”, afirmou à Educativa 104.7 FM.

“Sei o quanto os municípios precisam da parceria com Estado e governo federal. E, nos últimos tempos, os recursos sempre foram muito concentrados no governo federal”, pontou o deputado federal, que afirma conhecer o roteiro para buscar verbas em Brasília e ocupa cargos em comissões estratégicas, como a Comissão Mista de Orçamento. Ele afirma que tais fatos, mesmo com sua presença na oposição desde o fim do Governo Dilma Rousseff, ajudam na liberação dos recursos.

“Não basta conhecer o ministro, é preciso ir ao segundo o terceiro escalão, acompanhar os projetos, apresentar a emenda, trabalhar seu empenho e o projeto executivo para liberar os recursos e, na última parte, executar e ter a capacidade de interlocução para o pagamento das emendas. Acham que é fácil, mas não é tanto. E agora ainda é mais difícil, porque, a partir do ano que vem, o orçamento será impositivo”, explicou.

Vander lembrou que, na última sexta-feira (25), a bancada federal bateu o martelo em relação às emendas coletivas, sob coordenador do coordenador Nelson Trad Filho (o senador Nelsinho Trad), “que conduziu a bancada de forma coletiva”. Dos R$ 247 milhões, foram acertados R$ 92 milhões para ações em Campo Grande e o restante para os demais municípios e obras diversas. As emendas incluem repasses de R$ 12 milhões para a Universidade Estadual, R$ 6 milhões para agroindústrias de Campo Grande e R$ 70 milhões para obras de infraestrutura na Capital, salientou o deputado.

“Tudo isso impositivo. Campo Grande foi muito bem contemplada e o governo do Estado, também. Graças a toda a bancada”, salientou o deputado federal, reforçando que, independentemente das diferenças políticas –que se espalham para 2020, quando haverá eleições municipais contrapontos partidos e projetos–, “conseguimos consensuar os recursos das emendas impositivas da bancada”. “Ganham os municípios, ganha o Estado”.

Emendas impositivas

O deputado federal reiterou que as emendas aprovadas agora são para o orçamento de 2020 que, diferente do em vigor neste ano, terá caráter impositivo.

“Antes, o governo colocava as emendas das bancadas, e como não eram impositivas, era enviada à Comissão do Orçamento mensagem para o Congresso votar e remanejar o orçamento. Então esse dinheiro todo, R$ 247 milhões que se multiplica por 27 Estados, é o que tinha para ser manipulado a partir da Casa Civil, onde há decisões de medidas como as reformas da previdência e tributária. Caso quisesse mudar, usaria o recurso para atender apenas à base, e não a oposição, porque não eram emendas impositivas”, destacou.

Agora com a obrigatoriedade do pagamento, Vander reforça que tal situação não vai mais se repetir. “Vamos viver, a partir do ano que vem, um momento no qual os prefeitos e governadores, em vez de irem à Casa Civil do Palácio do Planalto (solicitar investimentos), articularem com a bancada de cada Estado para viabilizar”, afirmou.

Neste ano, prosseguiu o deputado, houve inclusive reuniões com representantes do próprio governo federal solicitando a destinação de emendas no Congresso para projetos nos Estados. Ele também reforçou a unidade dos oito deputados federais e três senadores na condução dos debates das emendas, uma vez que a bancada é menor que a de Estados como São Paulo e Minas Gerais, com dezenas de congressistas cada; e reforçou que os projetos incluídos no orçamento do ano que vem contemplam também projetos como o corredor bioceânico e a sede da Academia de Segurança Pública.

Sintonize – Com produção de Daniela Benante, Eliane Costa e Alisson Ishy, reportagens de Daniela Nahas, Zilda Vieira, Katiuscia Fernandes, Bernardo Quartin e Gildo Pereira, apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, coordenação e edição de Rose Rodrigues e apoio técnico de Roberto Torminn e do DJ juju, o Bom Dia Campo Grande permite a você começar o seu dia sempre bem informado, por meio de um noticiário completo, blocos temáticos e entrevistas sobre assuntos variados.

O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa.  Os ouvintes podem participar enviando perguntas, sugestões e comentários pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail reporter104fm@gmail.com.

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