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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

28 de março de 2024 - 12:37

Associação das Mulheres de Carreiras Jurídicas adere à campanha Agosto Lilás

Entre as entidades parceiras da campanha Agosto Lilás, de esclarecimento e combate à violência familiar e doméstica, está a Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas (ABMCJ)/MS. A advogada e conselheira do órgão, Tatiane Parron, foi entrevistada por Anderson Barão no programa Manhã Educativa, da Rádio Educativa FM 104.7, para falar da atuação da ABMCJ no programa Maria da Penha vai à Escola.

“Faremos palestras nas escolas estaduais e também nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) municipais em busca da conscientização de jovens e adultos para a questão da violência contra a mulher”, afirmou Tatiane.

A advogada assinalou a importância de se desenvolver ações de esclarecimento sobre agressões de gênero entre o público escolar. “ Os estudantes precisam de informação para quebrar o ciclo de violência que muitas vezes vivenciam dentro de casa”, esclareceu.

De acordo com Tatiane a maioria dos agressores já presenciou ou sofreu algum tipo de violência doméstica. Um dos folhetos explicativos, que faz parte do conteúdo das palestras da conselheira , ilustra uma família e as consequências da violência para os seus membros: no desenho da mulher aparecem sentimentos como inferioridade, baixa-autoestima, medo, submissão, doenças, descuido com o próprio corpo, depressão e tristeza.

 Na figura ilustrativa do homem são destacados fatores como desrespeito, machismo, alcoolismo, drogas, falta de carinho, agressividade, indiferença, humilhação, autoritarismo e brutalidade. Já na imagem da criança, ou filho, evidenciam-se reações de revolta, tristeza, isolamento, suscetibilidade às drogas, ausência de referências positivas, tendências a reproduzir a violência e dificuldade no convívio social.

Na entrevista ao Manhã Educativa, Tatiane citou dados estatísticos. “A cada onze minutos uma mulher é estuprada no Brasil. A cada uma hora e 30 minutos uma mulher é assassinada pela condição de gênero (ou menosprezo à condição feminina), além disso uma, de cada cinco mulheres, diz ter sofrido algum tipo de violência ”, destacou.

A questão cultural, segundo a advogada, influencia na permanência do comportamento machista na sociedade brasileira. “Os homens ainda não entenderam que não existimos mais apenas para servi-los, hoje ocupamos uma parcela significativa do mercado de trabalho”, finalizou Tatiane.

Serviço – Programa Manhã Educativa, Educativa FM 104.7. Horário: das 7h às 10h, de segunda à sexta-feira. Produção e apresentação: Anderson Barão.

 

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