Segundo organização, a ocupação deve durar até a próxima terça-feira. Além do protesto contra fim do MinC, grupo vai debater pontos regionais.
A ocupação na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Campo Grande, já dura um dia e deve permanecer até a próxima terça-feira (24). Na primeira noite, cerca de 20 artistas fizeram sarau, tocaram e cantaram. A manifestação é contra extinção do Ministério da Cultura (MinC).
O grupo vai continuar no local e aproveitar para discutir pautas regionais. “Vamos fazer a assembleia do Fórum de Cultura de Campo Grande aqui. Vamos discutir sobre o sistema, plano e orçamento, o 1% para Cultura e o Conselho de Colegiado”, afirmou a artista Fernanda Teixeira, de 35 anos, que está no movimento da capital há 5 anos.
A ação também defende o Sistema Único de Saúde (SUS), os Direitos Humanos e a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB), além de reivindicar também repasses para a cultura sul-mato-grossense. Em pelo menos 21 capitais, há manifestantes ocupando prédios do MinC.
“A gente soma. Já são 21 estados participantes da manifestação. É também para discutir as questões daqui. É um processo importante para refletir, rever as questões culturais”, disse Fernanda.
O objetivo é manter a ocupação 24 horas por dia e promover várias manifestações culturais ao longo deste período. O movimento é formado por fóruns de cultura da capital e estadual, colegiados setoriais de teatro, dança, música, cinema e audiovisual, conselhos de cultura e outros movimentos que apoiam a causa.
