A cadeia do mel pantaneiro ganha novo impulso para conquistar novos mercados. Empreendedores atuam na reativação da Cofenal, hoje denominada Associação dos Apicultores Mel do Pantanal, com apoio do Sebrae/MS.
Desde 2015, o mel que é produzido no Pantanal tem condições de obter o selo de produto nacional com Indicação Geográfica (IG), registrado e emitido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Essa, inclusive, foi a primeira IG para mel conferida no Brasil. Para obter essa indicação, houve aprovação de seis projetos de pesquisa que permitiram estudos para identificar particularidades da apicultura pantaneira. Esses trabalhos foram elaborados pela Embrapa, CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).
A revitalização da Cofenal, associação gestora e guardiã da Identidade Geográfica de Denominação de Origem do Mel do Pantanal, pode projetar o mel pantaneiro no mercado, destacando suas peculiaridades, agregando valor ao produto e garantindo a credibilidade de algo que é produzido de modo sustentável, mantendo as características exclusivas de produtos de origem da planície pantaneira brasileira.
No processo de aprimoramento da governança da Cofenal, o Sebrae/MS concedeu orientação e aglutinou apicultores para fortalecer a entidade e viabilizar a retomada administrativa. Além do setor produtivo, houve também diálogo e apoio de outras entidades, como é o caso da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). Ela tem agências em diferentes cidades localizadas no Pantanal.
Saiba mais sobre o potencial do mel pantaneiro e de sua geração de renda na reportagem de Daniela Nahas ao MS no Rádio:
