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25 de abril de 2024 - 23:23

Zoneamento ambiental vai acabar com a cultura de “apagar incêndio”, diz vereador

Edição de lei definindo critérios para o desenvolvimento econômico e social sustentável é abordada no programa Bom Dia Campo Grande da Educativa 104 FM

Vereador Eduardo Romero, vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Campo Grande (Foto: Pedro Amaral)

Campo Grande (MS) – A definição dos limites de ocupação e uso do solo e exploração econômica, por meio de legislação. para que não ocorra degradação ambiental. foi o tema da entrevista do dia nesta segunda-feira no programa Bom Dia Campo Grande. As regras, que serão definidas no Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), estão sendo discutidas na Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Campo Grande. Além de delimitar mais precisamente as áreas intocáveis, vai nortear como as regiões da Capital, como parques e mananciais podem contribuir com o crescimento econômico e ao desenvolvimento social, por meio de atividades sustentáveis.

Ao destacar a importância do assunto e o alcance social, econômico e ambiental do ZEE o vereador Eduardo Romero, vice-presidente da comissão, afirmou que a Capital vai abolir a “cultura de apagar incêndio”, ou seja, vão diminuir as ações de reparação de danos ao meio ambiente, porque toda atividade de exploração econômica será sustentável. Se referir ao “incêndio”, Romero quis dizer que não dá para remendar eventual agressão ao meio ambiente depois da consumação, sendo fundamental fazer a prevenção. Isso não significa que uma área protegida, como os parques, não possa ajudar no crescimento econômico. Romero citou, por exemplo, a contemplação de aves no Parque das Nações Indígenas, uma atividade que gera oportunidades, em todos os elos da cadeia turística..

Em vigor desde 2016, o Zoneamento Ambiental será regulamentado pela Câmara de acordo com as características da Capital, que é uma das poucas no País a sistematizar a “intercomunicação” das políticas de desenvolvimento com as ações de proteção e preservação dos recursos naturais. De acordo com o vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, é preciso acabar com a cultura de “apagar incêndio” e a sensação de que a política ambiental é um obstáculo ao processo de desenvolvimento social, crescimento econômico e geração de oportunidades.

“O melhor resultado vem com um bom planejamento e planejar significa que as ações e atividades que visam suprir nossas necessidades possam se desenvolver sem degradar os recursos. Assim estamos garantindo também o futuro das próximas gerações. Com o desenvolvimento sustentável é possível crescer, gerar renda e oportunidades”, destacou o vereador. “O ZEE de Campo Grande vai induzir políticas de curto e médio prazos, apontando o norte para empreendimentos em simetria com a Lei do Uso e Ocupação do Solo e Plano Diretor. Com a edição das regras, Campo Grande vai crescer acertadamente”, disse Eduardo Romero.

(Edmir Conceição)

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