A vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos contra Covid-19 no Estado está bem avançada, com 91% do público estimado vacinado com a primeira dose e 72% com a segunda (dose).
Os municípios também estão liberados para aplicar a terceira dose. Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá, por exemplo, já iniciaram esta “imunização de reforço”.
Segundo o “Vacinômetro” já foram aplicadas 404 mil doses para este público no Mato Grosso do Sul. A aplicação dos imunizantes começou em agosto do ano passado, inclusive sendo um dos primeiros estados a começar a aplicar as doses neste público.
O Ministério da Saúde divulgou na última sexta-feira (27) uma nota técnica que recomendou a aplicação da “dose de reforço” aos adolescentes, em função da possível redução da efetividade da vacina contra Covid com o passar do tempo. Também foi levado em consideração a recomendação de outros países em relação a esta dose de reforço para esta faixa etária. (confira a publicação)
A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, sendo de preferência a vacina Pfizer, independente daqui foi aplicada anteriormente. Se esta não estiver disponível, pode ser usada a Coronavac. Os dois imunizantes são autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para este público.
A mesma recomendação vale para as adolescentes grávidas e puérperas. Para aqueles desta faixa etária que são imunocomprometidos deve ser usada apena a Pfizer. Antes desta nota técnica do Ministério da Saúde a “dose de reforço” era recomendada apenas para pessoas acima de 18 anos.
Destaque
Desde o início da imunização no Brasil, em janeiro de 2021, Mato Grosso do Sul e tornou destaque entre os demais estados, com rapidez na aplicação dos imunizantes, inclusive liderando por muito tempo o ranking de vacinação, assim como na logística de entrega das doses aos 79 municípios.
Nos primeiros meses as doses chegavam a todas as cidades em no máximo 12 horas. Depois com novo modelo este tempo ainda foi reduzido para seis horas. O governador Reinaldo Azambuja foi um dos principais defensores na imunização, inclusive sugerindo aos prefeitos a realização de mutirões. Seu lema principal era “vacina no braço e não na geladeira”.
A vacinação no Estado já chegou a 87% da população geral com a primeira dose e 77% com imunização completa. Já para crianças de 5 a 11 anos a imunização está menor, com 51% do público estimado tendo a 1° dose e apenas 19% com a segunda (dose). Ao todo foram aplicadas 5,7 milhões de doses.
Leonardo Rocha, Subcom
Foto Capa: Breno Esaki/Agência Saúde