Fazendo jus à política de humanização do serviço público, as funcionárias Scheilla Paiva, Iasmin Biolo e Tatiana Colman são os primeiros contatos de acesso à Fertel, e procuram cumprir com simpatia e eficiência esse papel. Tatiana trabalha logo na entrada da tv, na recepção, Scheilla assessora o gabinete da presidência, mesmo papel que já foi exercido por Iasmin, que agora está na produção dos programas da rádio educativa.
Brincadeiras do destino ou pura casualidade, diriam alguns, o fato é que, com trajetórias de vida diversas, as três mulheres se encontraram na emissora e imprimiram um modo parecido de trabalhar, pautado na solidariedade e amizade entre os colegas da empresa.
“Sou pró-ativa, ajudo todos os meus colegas, não importa se não é minha função. Às vezes sou mal interpretada por isso, mais pelas pessoas que vem de fora, porque aqui na tv já me conhecem e sabem como sou”, analisa Scheilla. Na emissora há 22 anos, ela fez administração de empresas e chegou a prestar serviço no RH, mas acabou acumulando experiência no gabinete da presidência.
Tatiana Colman está há apenas um ano na Fertel. Trabalhou muito tempo num ambiente bem diferente, no sistema de segurança pública como assessora de delegada. A virada de 180 graus na carreira foi bem aceita por ela.
“Me sentí acolhida na TVE, aqui é um local mais descontraído, gosto dos meus colegas e me sinto feliz onde estou”, revela. Tatiana, além de recepcionista é intérprete de libras e acredita que, no futuro, seu ofício pode ser aproveitado nas produções televisivas locais.
Um jeito suave e amigável ronda o semblante da Iasmin Biolo. A estudante de educação física entrou há quatro anos na emissora para operar o controle mestre. Depois foi para a secretaria do gabinete e atualmente se empenha na produção da rádio.
“Gosto de aprender coisas novas, estou me descobrindo na tv como profissional”, avalia. Falta apenas um semestre para Iasmin terminar o curso de educação física, só que decidiu trancar a faculdade por conta dos desafios que está enfrentando na carreira. “Me tornei outra pessoa na Fertel, sou mais segura, busco driblar a ansiedade”, reconhece.
