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26 de abril de 2024 - 13:30

Transmissão digital da TVE Cultura já é realidade em Campo Grande

TVE Cultura iniciou na quinta-feira (9) transmissões pelo sistema digital. (Foto: Pedro Amaral)
TVE Cultura iniciou na quinta-feira (9) transmissões pelo sistema digital. (Foto: Pedro Amaral)

Telespectadores de Campo Grande e Terenos já recebem desde esta quinta-feira (9) o sinal digital da TVE Cultura. Com a fase de testes finalizada e os ajustes necessários concluídos, a melhoria na qualidade de som e áudio já está disponível antes de 14 de agosto –a data limite do Marco Regulatório das Telecomunicações para o desligamento do sinal analógico.

“A população sentirá uma diferença brutal na qualidade de imagem e de som, que não deve em nada para o que é oferecido por outras emissoras comerciais”, afirmou Ronaldo Carvalho, engenheiro e diretor-executivo da EngSat, empresa responsável pela instalação e ajustes necessários nos equipamentos de transmissão digital da TVE Cultura, no Palácio das Comunicações J. Barbosa Rodrigues, em parceria com a Claro/Embratel.

Os trabalhos incluíram visitas a estabelecimentos comerciais da Capital para conferência à distância das transmissões. A conveniência de um posto de combustíveis localizado na avenida Mato Grosso (no acesso ao bairro Carandá Bosque) foi o primeiro local a receber o sinal digital da TVE Cultura.

Os testes foram finalizados na quinta e, já nesta sexta, o novo sinal pode ser captado por televisores preparados para o sistema digital ou que já receberam o conversor –distribuído gratuitamente a famílias atendidas em programas sociais e que pode ser adquirido no comércio. A TV pode ser captada pelo sistema de sintonia automática (comumente encontrado nos menus “Canal” ou “Sinal”).

“Após o processo, a TVE Cultura aparecerá no canal 4.1 ou 4.01, de acordo com o aparelho. Na sintonia manual, ela está no UHF 42, com frequência de 64.143 Khz”, explicou.

O engenheiro ainda detalhou algumas diferenças técnicas entre os sinais analógico e digital. Enquanto o primeiro tinha, no máximo, qualidade SD (Standard Definition), de até 720 linhas de resolução horizontal (ou 1280 x 720), “um sinal low quality, com baixa resolução”.

Ronaldo Carvalho, da Engsat, explicou como sintonizar a TVE Cultura no sistema digital. (Foto: Pedro Amaral)
Ronaldo Carvalho, da Engsat, explicou como sintonizar a TVE Cultura no sistema digital. (Foto: Pedro Amaral)

Com a ativação do transmissor digital, a TVE Cultura passa a transmitir em HD, em 1.080i (1.920 x 1.080 entrelaçados) e formato de tela 16:9. “A transmissão também pode ser recebida pelo sistema 1seg, usado por smartphones, centrais multimídia e aparelhos GPS aptos para receber o sinal de televisão”, destacou Carvalho.

Além de Campo Grande e Terenos, as transmissões da TVE Cultura no sistema digital começarão a ser feitas na Grande Dourados até 14 de agosto, antecipando as previsões do Marco Regulatório. “Por esse motivo, assim como ocorreu na Capital, telespectadores da região pode experimentar dificuldades para sintonizar a emissora por alguns dias”, advertiu.

Parabólica

Além da migração do sinal analógico para o digital, a TVE Cultura passará, em breve, a realizar suas transmissões por outro satélite: o StarOne C2, usado por empresas como a Rede Globo e a EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) e que alcança 24 milhões de lares (ou cerca de 70 milhões de pessoas).

A mudança, devido a fatores técnicos, será concretizada nas próximas semanas. Até lá, a TVE Cultura seguirá com suas transmissões pelo C3, tanto em qualidade SD como na HD. Para sintonizar a emissora, o telespectador deverá buscar a posição 75º oeste e o transponder 3B (polarização vertical).

Para sintonizar a emissora em HD deve-se ajustar o receptor à frequência 3.696,5 MHz, em modulação 8PSK, FEC 2/3 e taxa de símbolo 7.321,00 KSPS. O aparelho deve ter condições de receber os padrões de transmissão DVB-S2 e MPEG-4.

Já a recepção em SD será feita na frequência 3.832,38 MHz, modulação KPSK e FEC 3/4, com taxa de símbolo de 3.255,3 KSPS. O receptor precisam ser preparado para receber em DVB-S.

As parabólicas devem ter raio mínimo de 1,80 metro para a boa recepção do sinal da TVE Cultura.

Melhoria

Diretor-presidente da Fertel (Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul), Bosco Martins destaca que todo o processo de migração do sistema analógico para o digital foi costurado por meio de parcerias e apoios. “Desde a melhoria nos estúdios à instalação dos equipamentos, contamos com colaboradores importantes que permitiram à TVE Cultura entrar com igualdade de condições técnicas com suas coirmãs na era digital”, afirmou.

Ele reforçou que os ganhos com a migração de sistema vão além da qualidade de áudio e vídeo. “Estamos prontos para a multiprogramação, que é a transmissão simultânea de sinais na TV. Abre-se a possibilidade de canais focados, por exemplo, na Educação à Distância, explorando com mais intensidade esse caráter da TVE Cultura”, afirmou.

A migração também envolve adequações na grade de programação. “Gradualmente a população acompanhará melhorias técnicas e na qualidade do que exibimos, para podermos entregar ao telespectador o máximo do potencial da TV digital”.

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