Estudo que avalia a vacina contra a Chikungunya em adolescentes alcançou o número necessário de voluntários e encerrou o recrutamento. Ao todo a fase de testes do novo imunizante contará com 100 jovens entre 12 e 17 anos em Mato Grosso do Sul.
O Hospital Dia, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, já realiza os últimos exames que garantem a saúde de todos os participantes para da terceira fase de ensaios clínicos para a certificação da nova vacina.
De acordo com o Instituto Butantan, que está à frente da pesquisa, o imunizante produziu altos níveis de anticorpos em adultos, sem a ocorrência de eventos adversos sérios. Estudos de fase 1, 2 e 3 da VLA1553-321 – como a vacina é conhecida internacionalmente – realizados em 44 locais dos Estados Unidos, com maiores de 18 anos, mostraram bons parâmetros de segurança e soroproteção de 98,5% tanto em adultos quanto em idosos que receberam o imunizante de dose única.
O imunizante é desenvolvido pelo instituto brasileiro em parceria com a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva.
Chicungunya no país
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Brasil tem a maior incidência de casos de Chikungunya das Américas: ao menos 247.537 do total de 250.573 notificados nos países das Américas do Sul, Central e do Norte.
Apesar de óbitos por Chikungunya serem considerados mais raros, das 75 mortes notificadas nas Américas em 2022 pelo PLISA, todas ocorreram no Brasil. O número foi consideravelmente maior na comparação com 2021, quando foram notificadas 12 mortes pelo vírus no país.
Confira os detalhes na reportagem de Zilda Vieira à Rádio FM 104,7 Educativa: