A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo e o Ministério da Saúde confirmaram na última semana o primeiro caso da variante da Covid-19, EG..5, popularmente conhecida como ÉRIS. Com isso, acende um alerta para que as pessoas possam tomar os devidos cuidados conforme entrevista da gerente técnica de influenza e doenças respiratórias, Livia de Mello Almeida Maziero.
“Sim, a variante EG .5, conhecida como ÉRIS, ela já está em circulação no país, foi detectada no estado de São Paulo na semana passada, mas não há evidências significativas até o momento de aumento da gravidade da Covid -19 por essa variante, em comparação com outras linhagens da Omicron. O que está presente nesta variante é uma característica de crescimento acelerado e propriedade de escape imunológico”, explicou.
Segundo Lívia, os sintomas permanecem os mesmos, não há diferenciação da sintomatologia dos sintomas apresentados por pacientes com a variante. “Então são sintomas que podem ter febre, tosse, dor de garganta, coriza, dor de cabeça. São sintomas comuns de gripe que nós já sabemos e não tem como diferenciar o tipo de variante apenas pelo sintoma”, alertou.
De acordo com ela, a Secretaria e Estado de Saúde foi orientada, por meio de nota técnica do Ministério da Saúde a intensificar a coleta de exames. “Temos pedido que as pessoas procurem o atendimento médico, para que façam testagem e com isso temos a possibilidade de envio dessa amostra para sequenciamento genético e para saber qual a variante está em circulação”, explicou.
A principal medida de prevenção, segundo a gerente, continua sendo a vacina. “Temos alertado para que as pessoas mantenham em dia o esquema vacinal. Temos doses para todos, faça a bivalente, entendam a importância nesse momento em que novas variantes surgem. Além dessa recomendação, vamos manter a etiqueta respiratória. Se a pessoa estiver sintomática, não deve ficar perto das outras pessoas, faça a higienização das mãos, dos locais com rotatividade de pessoas, cuidado redobrado e isolamento para casos confirmados de Covid”, enfatizou. Ela também orienta o uso da máscara para pessoas imunossuprimidas, idosos e com sintomas.
