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27 de julho de 2024 - 00:38

Presidente da Vila Carvalho comemora conquista da escola de samba em 2016

O carnavalesco Zé Carlos é só sorriso. Na manhã desta quinta (11.02) o presidente da Vila Carvalho, campeã de 2016, visitou a RTVE e fez um balanço da performance da escola na avenida campo-grandense. Zé Carlos comemorou o 19 título da agremiação carnavalesca e ressaltou a importância da Carvalho ter uma comunidade ativa e dedicada ao carnaval o ano inteiro. “Escola de samba que não tem comunidade não é escola de samba”, ressaltou.

Segundo o presidente, a Vila Carvalho desfilou com 640 integrantes e gastou em torno de R$ 200 mil para a escola entrar na avenida. “Nossos empresários precisam olhar mais pra gente”, frisa o carnavalesco.

Zé Carlos foi um dos fundadores da Vila Carvalho em 15 de outubro de 1969, ao lado do saudoso carnavalesco Felipe Duque, e foi eleito presidente da escola pela primeira vez em 1976. O enredo deste ano foi “Meio Século de Samba – Meu Coração é Verde e Rosa, Dá ao Zé o que é do Zé”, um reconhecimento da escola pelas décadas de dedicação de Zé Carlos.

Confira abaixo a entrevista:

Portal E – Qual o balanço do carnaval deste ano em Campo Grande de um forma geral?
Zé Carlos – O carnaval de Campo Grande está subindo cada vez mais no conceito de fantasia, alegria e de comunidade. Os esforços dos presidentes das escolas em fazer com que não morra o carnaval de Campo Grande deixa a gente na adrenalina porque para fazer precisamos ter um bom patrocinador, uma boa comunidade e, além de tudo isso, ter dinheiro. Todo mundo acha que o carnaval começa em dezembro ou início de janeiro, mas não, o carnaval começa quando termina o outro. Porque são muitas coisas para fazer, confecções, levantar dinheiro fazendo promoções e a gente, neste sentido, temos pouco apoio. Nós trouxemos cinco cantores na quadra pra levantar fundos. A gente faz no esforço.

Portal E – Qual o valor ideal que você gostaria de ter para fazer um desfile da Carvalho?
Zé Carlos – Se tiver R$ 500 mil na mão, nossa senhora, deslumbrava. Nós gastamos quase R$ 200 mil este ano. O ano passado foram R$ 180 mil e ano retrasado quase R$ 200 mil. Levantamos este valor durante o ano e quando termina o carnaval ficamos em dívida.

Portal E – Qual a dificuldade maior que a Carvalho enfrentou até entrar na avenida?
Zé Carlos – Além de dinheiro, para fazer um bom carnaval nós começamos a trabalhar bem antes. Ficamos 1 ano fazendo fantasia para mostrar o que mostramos. A gente recebe apoio do governo e da prefeitura. Mas nós precisamos mesmo é de credibilidade. Nossos empresários precisam olhar melhor para nós.

Portal E – Qual o heróis da Carvalho neste título de 2016?
Zé Carlos – Meu filho Wlajones (de Carvalho, diretor da bateria). Pra fazer o que ele fez só herói mesmo. Ele estava tão nervoso que para falar com ele tinha que ter cuidado porque a adrenalina estava em cima. E falta isso e aquilo, e tivemos que suprir. Mas é gostoso. Queria que todos participassem o ano inteiro com a gente só para sentirem o clima. Escola de samba que não tem comunidade não é escola de samba. E a minha escola tem comunidade, são os integrantes da comunidade que estão sempre com a gente nas nossas promoções pra poder apresentar o que apresentamos. E nós estamos já com dois enredos pra diretoria escolher e qualquer um deles vai ser muito bom pra Vila Carvalho. Com qualquer um deles vamos ter apoio pra fazer um bom carnaval.

Portal E – Qual o recado paras outras escolas que disputaram o carnaval este ano?
Zé Carlos – É o que eu sempre falei para os meus filhos: “nós somos carnavalescos, nós gostamos do carnaval”. Então vamos fazer o Carnaval, sem confusão, aceitar o que falam… porque nós já não temos apoio suficiente e ficar em briga aí sim que acaba tudo. Não podemos mais fazer isso.

Portal E – Quais as pessoas da comunidade da Carvalho que você destacaria neste título de 2016?
Zé Carlos – A Dona Inês e a Dona Ester que passaram o ano inteiro sentadas bordando e fazendo fantasia. Os guris da bateria da Vila do Amanhã que dão uma força muito grande. É com o dinheiro dos shows que fizemos as fantasias, ajudam muito. Todos nossos ritmistas. O Mota. O Wlauer. As minhas noras que tiveram junto comigo. Toda a nossa comunidade porque entrou na avenida com muita alegria, fé e muito entusiasmo para mostrar o carnaval.

Portal – O carnaval de Corumbá é superior ao de Campo Grande em alguns requisitos? A Carvalho estaria no mesmo patamar que as escolas de corumbaenses em termos de qualidade?
Zé Carlos – Em poucas palavras eu diria o seguinte: antigamente, nós íamos atrás de Corumbá, agora Corumbá está atrás de nós!

Texto: Rodrigo Teixeira

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