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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

27 de julho de 2024 - 00:17

“Não vai ser mais a velha 14 de Julho”, diz arquiteto sobre fim de obras do Reviva Campo Grande

Amiltom Cândido afirmou no Bom Dia Campo Grande sobre avanço das obras, que estão 100% concluídas, e prevê que a rua se tornará um novo cartão-postal da cidade
Arquiteto Amilton Cândido destacou no Bom Dia Campo Grande que obras do Reviva na 14 de Julho já estão 80% concluídas. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)
Arquiteto Amilton Cândido destacou no Bom Dia Campo Grande que obras do Reviva na 14 de Julho já estão 80% concluídas. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)

Com 80% das obras do Reviva Campo Grande concluídas, a Engepar Engenharia –vencedora da licitação para execução do projeto que promete uma repaginação visual da rua 14 de Julho– prevê antecipar ao menos parte da entrega do empreendimento. Contratualmente, a revitalização deve ser finalizada em março de 2020, porém, a expectativa é permitir que já em dezembro, durante o período de compras natalinas, a população usufrua da grande maioria de mudanças que a região passou.

A explicação partiu do arquiteto Amiltom Cândido, à frente das obras do Reviva pela construtora. Em entrevista ao Bom Dia Campo Grande desta quarta-feira (31), ele apresentou o cronograma de serviços a serem executados nos próximos dias, que incluem a conclusão das escavações profundas e início do aterramento dos cabos de telecomunicações.

“Em no máximo uma semana não teremos mais serviços com terra, poeira e incômodo para os lojistas”, afirmou o arquiteto aos microfones da Educativa 104.7 FM. “As escavações profundas já foram finalizadas. Estamos agora na parte mais fina, que é o contrapiso das calçadas e o revestimento delas”.

Cândido salientou que o prazo para obras serem finalizadas é março do ano que vem, porém, a empreiteira tem consciência de que “dezembro é a melhor data para o comércio no Brasil e no mundo. Não tem nexo entregar em março, então, há um esforço grande para entregar no fim de novembro para, em dezembro, termos a 14 de Julho pronta”. Ele advertiu, porém, que o serviço para o fim de ano ainda poderá depender de alguns ajustes, “mas nada que interfira na circulação de pessoas”.

A expectativa é que a 14 de Julho se tornará um atrativo turístico para a cidade. “Vai haver muita visita, pessoas dos bairros, do interior e de outros Estados vão querer conhecer”.

A revitalização abrange o trecho entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso, custando R$ 58 milhões em recursos financiados junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), de um total de R$ 180 milhões previstos para recuperação da região central da Capital. A contrapartida do município será em igual valor.

Operários trabalhando

Amiltom Cândido também comentou os obstáculos criados pelas obras do Reviva na região central, alvo de críticas de alguns comerciantes pelos fechamentos parciais da 14 de Julho. “Você não consegue fazer um omelete sem quebrar o ovo e, realmente, tivemos de trocar o estepe do veículo com ele andando”, comparou, explicando que muitas obras foram executadas sem que os serviços deles dependentes fossem paralisados totalmente.

“Todo o esgotamento sanitário da 14 de Julho foi substituído por um novo, mas o banheiro das lojas, as pias, não pararam de funcionar. Fizemos uma ligação provisória e, depois, a definitiva, um a um. Isso gera transtorno, incômodo, mas não paralisamos. Houve alguma falta de água normal, mas sem colapso”, explicou.

Além da nova rede de esgoto, a rua ganhou também nova drenagem pluvial, com diâmetro maior, e estrutura para aterramento dos cabos de energia e de telecomunicações. “Para fazer a tubulação elétrica subterrânea tem de ter um transformador enterrado. Cada esquina tem uma caixa grande, onde o funcionário desce para instalar ou fazer a manutenção, e em todas as esquinas a fiação chega a um poste, desce e passa por baixo da 14 de Julho e depois continua. Isso está sendo finalizado”.

O arquiteto ainda reforçou que as grandes obras na via, em sua maioria, não ficarão à mostra. “As pessoas verão o resultado final, o calçadão, com bancos, estações de estar, iluminação em LED. Mas o que foi feito em infraestrutura foi gigantesco”.

Visual
Arquiteto avalia que a 14 de Julho se tornará um novo cartão-postal para Campo Grande. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)
Arquiteto avalia que a 14 de Julho se tornará um novo cartão-postal para Campo Grande. (Foto: Iasmin Biolo/Fertel)

Na superfície, as novas luminárias já foram instaladas, iluminando a rua e as calçadas. O cabeamento elétrico subterrâneo deve estar preparado em agosto, faltando às concessionárias providenciarem as conexões nas redes. Na próxima semana, começam a ser lançados os cabos de telefonia e fibra ótica e realizados testes pelas empresas. “Aí, depois, vamos retirar os postes com fios”, contou.

O resultado final, na avaliação de Amiltom Cândido, compensará os esforços até aqui. “Será outro momento, outra rua. Não vai ser mais a velha 14. Vamos ter estações de estar diversas, com bancos, floreiras, árvores com 5 metros de altura, wi-fi grátis”, afirmou. Uma primeira estação, composta por bancos e elementos de paisagismo e proteção, já está instalada na sexta quadra da rua que já ganhou, também, o monumento ao Relógio no cruzamento com a avenida Afonso Pena.

Além do paisagismo que integra o Reviva, o arquiteto lembrou que a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) abriga um escritório da UGP (Unidade de Gestão de Projetos) para que lojistas obtenham orientações sobre reformas ou a revitalização das fachadas de suas lojas na 14. “Ainda não foi muito utilizado, mas acredito que daqui para frente será”, destacou.

Cândido ainda lembrou que os prédios históricos da 14 de Julho serão identificados com um QR Code, com o qual, a partir do telefone celular, será possível saber a história e ver imagens do imóvel.

Custos

Durante a entrevista, o arquiteto também respondeu a críticas que envolveram aditivos ao projeto que, segundo ele, ficaram abaixo dos verdadeiros limites. “Fala-se que é uma ob ra nova, mas na verdade é uma reforma. Obras novas podem ter aditamento de até 25%, mas as reformas podem ser de 50%, e não estamos utilizando isso. Só que surgem muitas interferências”, disse.

Como exemplo, ele explica o aparecimento de estruturas de concreto subterrâneas que não podem ser derrubadas e, por isso, exigem contorno das tubulações. “Mas tem aditivo para menor, também. Tudo foi levantado, fotografo e registrado. Há uma fiscalização bem grande da obra”, disse. Os serviços são acompanhados pelo BID, pela Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), UGP e fiscais da Engepar. “Trata-se de uma estrutura grande, na qual já tivemos 1,2 mil pessoas envolvidas direta e indiretamente na obra”.

Os 80% de conclusão do projeto abrangem diferentes etapas, algumas já totalmente concluídas –como a instalação de drenagem pluvial e nova rede de esgoto, bem como tubulações e ligações. A rede de água está 90% terminada, devendo ser concluída em agosto. A pavimentação da 14 de Julho e cruzamentos está 75% pronta, demandando uma nova camada de CBUQ (concreto betuminoso usinado quente); enquanto a rede elétrica e a infraestrutura para sinalização viária estão 90% finalizadas.

Já o mobiliário, que inclui estações de estar, postes, árvores, lixeiras e bicicletários, estão 50% concluídos, com os equipamentos já adquiridos e aguardando instalação “à medida que vai liberando a obra”.

A Engepar ainda realizará a limpeza de calçadas e da via antes da entrega, conclamando a população e os lojistas a preservarem a nova 14 de Julho. “Toda a cidade está bancando a obra, que levou recursos públicos. Tanto eles (lojistas) como nós (clientes) temos de ter responsabilidade”, finalizou.

Sintonize – Com produção de Rose Rodrigues e Alisson Ishy e apresentação de Maristela Cantadori e Anderson Barão, o Bom Dia Campo Grande permite a você começar o seu dia sempre bem informado, por meio de um noticiário completo, blocos temáticos e entrevistas sobre assuntos variados. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h30, na Educativa 104.7 FM e pelo Portal da Educativa.  Os ouvintes podem participar enviando perguntas, sugestões e comentários pelo WhatsApp (67) 99333-1047 ou pelo e-mail reporter104fm@gmail.com.

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