Mato Grosso do Sul é destaque no cenário nacional e um Estado modelo quando o assunto é ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), isso por conta da implementação da primeira Comissão Estadual para tratar do assunto. A informação é de Marcos Silva, coordenador do Movimento Nacional ODS em MS e foi divulgada em primeira mão durante a entrevista desta sexta-feira (01) no programa Radio Livre, pela FM Educativa 104.7.
A Organização das Nações Unidas (ONU) projetou um pacto global com 193 países chamado Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a fim de estabelecer um mundo mais justo e igualitário para todos.
Criado em 2015 pela própria ONU, esses atuais objetivos para garantir o desenvolvimento sustentável são uma versão atualizada dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), oito objetivos propostos em 2000 por oito países membros da organização, para serem alcançados até o ano de 2015. Já as ODS, uma extensão das ODM, contemplam 17 objetivos, como garantir os principais direitos básicos de cidadania para a população.
Juntamente com as ODS, também houve a criação da Agenda 2030, que, de acordo com a própria ONU, é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Uma Agenda que deve ser implementada pelos países para que haja uma colaboração de todos para que os objetivos e metas sejam alcançados com sucesso.
Segundo análises divulgada pelo Sustainable Development Report, o Brasil deve atingir apenas a ODS 7, que tenta oferecer energia acessível e limpa à todos. Em ranking de 2022 que apresenta o progresso dos países em relação aos 17 objetivos, o Brasil ocupa a 53° lugar com 72,8 pontos. Em compensação, o primeiro colocado é a Finlândia com 86,5 pontos.
Marcos destaca o compromisso do governador Eduardo Riedel com as ODS, disposto a colocar o Mato Grosso do Sul no topo nacional em relação ao cumprimento dos objetivos criados pela ONU. “Desde quando era candidato, o atual governador, ela já se preocupou em colocar no seu plano de governo, ou seja, aquilo que ele iria colocar durante quatro anos, a agenda 2030 atrelado à tudo isso”, relata Marcos.
O coordenador explica que a Agenda 2030 é plural, intersetorial e transversal, isso indica que tudo que está na agenda é a segurança de que o cidadão vai acessar e ter seus direitos garantidos, e isso envolve muitos assuntos básicos do cotidiano como saúde, educação, segurança pública, cidadania, economia e outros aspectos do dia-a-dia.
Além de comentar o dever do governo com o cumprimento das ODS, Marcos menciona que a população também precisa contribuir para que seja alcançado todos os objetivos a tempo. “Acho que é dever do cidadão, por uma questão de civismo e patriotismo, deve se envolver sim na chamada participação social, e o momento já está passando”, afirma Marcos.
O programa Rádio Livre vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h, sob o comando das jornalistas Eva Regina e Vivianne Nunes.
Confira a entrevista:
