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26 de abril de 2024 - 23:39

MP do governo federal pode tirar R$ 3 milhões do esporte de MS por ano

O diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Marcelo Ferreira Miranda, confirmou que Mato Grosso do Sul perderá pelo menos R$ 2,8 milhões por ano caso a Medida Provisória (MP) 841 seja mantida como foi assinada pelo presidente Michel Temer (MDB) na segunda-feira (11).

O montante que o Estado deixará de receber devido à MP que transfere parte dos recursos das loterias destinados ao esporte para a segurança pública foi confirmado pelo dirigente da Fundesporte ao Só Por Esportes, no fim da tarde desta quinta-feira (14).

Marcelo Miranda classificou a Medida, “absurda, falta de visão, e alienação total do governo federal”. Questionado se o repasse mensal estimado em R$ 280 mil que vem da fonte federal prejudica a realização de eventos como o Jems e o Jojums, o diretor da Fundação explica que, “agora vai depender só do recurso estadual”.

“Em Mato Grosso do Sul ainda temos recursos disponibilizados pelo governador para o esporte. Tem vários Estados que trabalham só com esse recurso da loteria. Vão parar o esporte senão reverterem essa MP”, acrescenta o dirigente.

Marcelo acredita que a situação possa ser revertida. “Afinal, eles esqueceram que o esporte é um instrumento primordial de combate à delinquência, fundamental para formação cidadã. Não é só o esporte de rendimento que está perdendo, mas principalmente os projetos escolares, programas sociais”, diz.

Em nível nacional, o poder federal já acena com mudanças para minimizar o impacto negativo junto aos setores ligados ao esporte. Federações, entidades e nomes conhecidos do desporto brasileiro protestaram nas redes sociais. “A pressão de toda comunidade esportiva está super grande. Espero que tenham bom senso”, completa.

Na manhã desta quinta, o deputado Herculano Borges (SD) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, em Campo Grande, para lamentar a Medida Provisória. “O esporte é uma oportunidade de crianças e jovens praticarem atividades de cunho social, aprendendo questões importantes como a saúde, a ética, limites e regras, ensinamentos que acabam sendo levados para a vida toda. Alguns até seguem carreira em alguma modalidade. Para se ter uma ideia, um jovem em um centro olímpico custa apenas R$ 60 por dia, já em uma Unidade Educacional [Unei], ele custa mais de R$ 1000”, declarou.

 

Por Luciano Kishô Shakihama do Só por esportes

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