Começou nesta segunda (2 de maio) a campanha “Operação Mosquito Zero – É Matar e Morrer”, projeto da Prefeitura de Campo Grande que prevê a realização de mutirões e ações pontuais de prevenção e combate à dengue nas sete regiões urbanas e distritos do Município. A mobilização que reúne cerca de 350 servidores integra uma série de atividades.
Conforme o cronograma estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a primeira etapa está prevista para ser realizada entre 2 a 14 de maio. Neste período, as equipes da Coordenaria de Controle de Endemias Vetoriais CCEV) com apoio de servidores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) estarão mobilizadas nos bairros: Guanandi, Jardim dos Estados, Tijuca, Panamá, Novos Estados, Nova Lima,além da Itamaracá e Rita Vieira, onde ocorreu o lançamento da campanha.
Os agentes devem atuar nas áreas consideradas mais críticas com trabalho de manejo, vistoria de imóveis, terrenos baldios e recolhimento de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito, e conscientizar a sociedade sobre a importância de cada um fazer a sua parte, considerando que 80% dos focos do Aedes aegypti ainda são encontrados dentro das residências, segundo Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LiRaa).
Ponto de descarte – No bairro Itamaracá foi disponibilizado um local para que os moradores da região façam o descarte de materiais inservíveis potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti. A área está localizada aos fundos da Escola Municipal José Paniago, entre as ruas Amábile Tanache e Padre Mussa Tuma.
Casos- Os casos notificados de dengue têm se mantido estáveis em comparação ao mesmo período do ano passado, no entanto os cuidados para evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente um aumento no número de casos, devem ser permanentes.
Conforme dados epidemiológicos da Sesau, de 01 janeiro a 29 de abril deste ano foram contabilizados 3.296 casos notificados de dengue e três óbitos provocados pela doença em Campo Grande. No mesmo período foram registrados 4 casos de zika e 14 de chikungunya.
Confira os detalhes na reportagem de Zilda Vieira: