Entrevistado desta quarta (18) do Programa Rádio Livre, da FM 104,7 Educativa, o vereador por Campo Grande João César Mattogrosso (PSDB) fez um balanço do seu trabalho na gestão pública, principalmente na área cultural, e avaliou como será seu futuro como primeiro suplente de seu partido na Assembléia Legislativa.
O ex-secretário de Estado de Cultura e Cidadania iniciou o bate papo comentando sobre seu início na vida pública, participando ativamente dos debates sobre projetos que inviabilizavam o fomento a eventos culturais, como a Lei do Silêncio. Segundo ele, o setor é importantíssimo para movimentar a economia e gerar empregos. Principalmente quando se avalia que muitos moradores da Capital preferem investir em lazer em outras cidades.
Para o vereador, Campo Grande deve deixar de ser uma cidade com pouco entretenimento, “velha”, e voltar a ter bailes, shows, apresentações de artes cênicas e de diversas expressões artísticas, de forma regulamentada, mas sem impedimentos arbitrários a um vital setor da economia.
O vereador avaliou sua passagem na secretaria, que viabilizou a recuperação do setor no pós pandemia. Paralisada pelas restrições, cultura teve de contar com políticas emergenciais como aplicação de R$ 6 milhões da Lei Aldir Blanc em Mato Grosso do Sul, 3 auxílios a projetos culturais que injetaram outros R$ 130 milhões, além de restaurações de espaços importantes da arte, como Marco e Concha Acústica.
Mattogrosso comentou ainda sobre a nova Feira Central. Um projeto arquitetônico ousado, de dois pisos, que remete a traços da nossa cultura, unindo a arte da colônia japonesa e das comunidades indígenas. Um investimento de cerca de R$ 80 milhões que fará a Capital ter um espaço cultural de nível nacional.
Como primeiro suplente do PSDB, João Cesar Mattogrosso está próximo de assumir o mandato como deputado estadual. Na entrevista a Joel Silva, o vereador explicou que sua meta é a busca de recursos federais para o Estado, viabilizar projetos para diversificar a matriz econômica e a qualificação de profissionais para a indústria de Mato Grosso do Sul.
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Fotos: Zé Habner
