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10 de dezembro de 2024 - 08:21

Helena Meirelles, a “Dama da Viola”, dá nome a museu inaugurado em Bataguassu

Bataguassu (MS) – Com objetivo de preservar e perpetuar a cultura sul-mato-grossense, o Museu Helena Meirelles foi inaugurado hoje (10), no município de Bataguassu. Por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), a obra recebeu recursos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC), do governo federal e da prefeitura municipal. “O Museu Helena Meirelles é um marco para o município de Bataguassu, pois além de atrativo turístico, ele ainda preserva a cultura do nosso povo. Além disso, o espaço ainda poderá ser utilizado para realização de exposições permanentes e temporárias, estudos, pesquisas e oficinas que compõem projetos de educação patrimonial nas escolas”, disse a presidente da Fundação de Cultura, Mara Caseiro.

Iniciada às 8 horas (9 horas de Brasília), a inauguração foi prestigiada por grande número de pessoas, bem como o prefeito Pedro Arlei Caravina e a secretária municipal de Educação e Cultura, Regina Duarte. Da Fundação de Cultura, participaram do evento o coordenador estadual de Museus, Douglas Alves e a coordenadora estadual do Núcleo de Literatura e de Bibliotecas, Melly Sena.

“Fizemos doações de livros para o acervo do museu que, além da preservação, conservação e restauração do patrimônio histórico e cultural, é um espaço onde se amplia o conhecimento das pessoas”, falou Melly. “Está sendo um evento excelente, com apresentações de danças e muito entusiasmo dos visitantes”, resumiu Douglas.

ESCULTURAS

Na área externa do museu há esculturas que retratam peculiaridades de Bataguassu e da região caracterizada pelo cerrado. Um pássaro tuiuiú, uma garça, cupinzeiros assim como um tamanduá-bandeira fazem parte da coletânea de peças confeccionadas pelo artista plástico Cleir Ávila.

FUNCIONAMENTO

O Museu Helena Meirelles fica Rua Ribas do Rio Pardo, nº 376, no Centro de Bataguassu. Ele pode ser visitado de segunda a sexta-feira, no horário comercial.

QUEM FOI HELENA MEIRELLES

Helena Pereira Meirelles, conhecida como “A dama da viola”, cresceu rodeada de peões, comitivas e violeiros. Fascinada pelas violas caipiras, a família não permitia que aprendesse a tocar, o que acabou fazendo por conta própria, às escondidas. Aos poucos ficou conhecida entre os boiadeiros da região. Casou-se por imposição dos pais aos 17 anos, abandonando o marido pouco tempo depois para juntar-se a um paraguaio que tocava violão e violino.

Separou-se novamente e, resolvida a tocar viola em bares e farras, deixou os filhos dos dois casamentos com pais adotivos e ganhou a estrada até encontrar o terceiro marido, com quem viveu por mais de 35 anos. Depois de desaparecer por mais de 30 anos, foi encontrada bastante doente por uma irmã, que a levou para São Paulo, onde foi “descoberta pela mídia” a partir de uma matéria elogiosa na revista norte-americana “Guitar Player”. Apresentou-se em um teatro pela primeira vez aos 67 anos, e gravou discos em seguida. Foi escolhida em 1993 pela Guitar Player como uma das “100 mais” por sua atuação nas violas de 6, 8, 10 e 12 cordas. Sua música é reconhecida em Mato Grosso do Sul como expressão das raízes e da cultura da região.

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