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26 de abril de 2024 - 00:00

Gerson Luiz Mello Martins: Congresso de Pesquisadores em Jornalismo

Gerson Luiz Mello Martins – Jornalista e pesquisador do PPGCOM/UFMS e Ciberjor

É! Em jornalismo também se faz pesquisa científica. A pesquisa científica não é restrita à física, à química, biologia, ciências biológicas ou exatas. Se faz muita pesquisa científica em ciências sociais, em jornalismo. Em novembro Campo Grande se torna a capital brasileira da pesquisa científica em jornalismo. Acontece o 13º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, organizado pelo Programa de Mestrado em Comunicação da UFMS, pelo Grupo de Pesquisa em Ciberjornalismo, pelo curso de graduação em Jornalismo, promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, SBPJor.

Todos sabem que o jornalismo é, hoje mais do que nunca, um fator preponderante do desenvolvimento social, da consolidação da democracia e estratégico para garantir que a população tenha seus direitos sociais estabelecidos. Por meio do jornalismo, a sociedade conhece a si própria. Por meio do jornalismo, a sociedade sabe da história, da política, da geografia, da medicina, da educação, da economia entre tantos outros conhecimentos. O jornalismo, como atividade e como profissão, é uma maneira fundamental, imprescindível para que a população conheça seus direitos e possa reivindica-los. O jornalismo também é educação, pois orienta e ensino as pessoas regras básicas de saúde, de educação. Temos conhecimento da geografia política, da economia, da história, da própria política por meio do jornalismo, das notícias que nos chegam todos os dias.

E para que isso, para que a atividade jornalística tenha qualidade, melhore a cada dia é preciso que os cientistas do jornalismo produzam pesquisas, realizem experimentos, enfim, produzam ciência para a qualificação da atividade.

O Brasil é um dos países do mundo que mais produz ciência em jornalismo. A quantidade e a qualidade das pesquisas desenvolvidas no Brasil, em jornalismo, superam a de muitos países desenvolvidos. A consolidação do jornalismo como profissão, como ensino universitário é o que garante o seu desenvolvimento. O jornalismo é, em todo mundo, uma profissão e uma atividade estratégica para a democracia e o desenvolvimento das nações. Relegar a profissão jornalística a uma formação fora da universidade é um retrocesso democrático e social, situação lamentavelmente efetivada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes; da mesma forma que, em situação lamentável, empresas jornalísticas substituem jornalistas profissionais por estagiários, por estudantes de jornalismo sem ter concluído, minimamente, 50% do processo curricular dos cursos de Jornalismo.

O 13º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, que acontece na UFMS entre os dias 4 e 6 de novembro próximo, reunirá a elite da pesquisa em jornalismo do Brasil. A abertura do evento terá a palestra do pesquisador britânico e professor da Universidade de Londres, James Curran que realiza estudos sobre mídia, história e política e ministra aulas sobre Economia Política da Mídia. Informações sobre o congresso podem ser acessadas na internet, no endereço www.ciberjor.ufms.br/sbpjor2015.

O evento se tornou paradigmático num momento de crise das instituições sociais e políticas, num momento de crise do próprio jornalismo em que, principalmente nos grandes centros urbanos e nas grandes empresas jornalísticas, se realizam demissões em massa dos profissionais jornalistas. A transição do modelo analógico, impressão em papel, o chamado broadcasting, ou seja, o sistema de transmissão de rádio e TV para o modelo digital realizado pelos portais de notícias, pelas redes sociais acessíveis, principalmente pelos telefones celulares inteligentes, os smartphones, provoca uma redefinição do modelo de negócio que é fundamentalmente público.

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