Assim como nas demais campanhas que mês a mês contribuem para a saúde no país, o Fevereiro Roxo une conscientização e ações. Mas, neste caso, sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento humanizado da Doença de Alzheimer.
Com diagnóstico por vezes difícil, o Alzheimer, depois de reconhecido e tratado, inclusive pelo Sistema Único de Saúde, pode ter sua evolução retardada com remédios específicos. O apoio da família e de uma equipe profissional multidisciplinar são decisivos para o sucesso do tratamento.
É importante ficar atento a sinais. A perda de memória, de datas importantes ou questionamentos frequentes sobre o mesmo tema devem ser levados em conta. Também se relacionam problemas na linguagem e na ornanização de tarefas.
A Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.
A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo responsável por mais da metade dos casos de demência nessa população.
Confira na reportagem de Júlia Torrecilha ao Jornal da Educativa como o tratamento da doença, realizado de forma integral por múltiplos especialistas, pode ajudar na qualidade de vida dos idosos diagnosticados:
