Espalhar “prints” de conversas pode dar direito a indenização. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça abriu brecha para que isso seja considerado crime. Boa parte das pessoas não consegue mais imaginar a vida sem os aplicativos de mensagens, mas eles também podem deixar muita gente em maus lençóis. É que nem todas as trocas de mensagens devem ganhar publicidade e os prints acabaram se tornando um risco à confidencialidade.
Este foi o caso de Regiane Ribeiro, que teve uma conversa vazada por causa de um print feito por uma amiga.
Aí vale um alerta: decisão recente do Superior Tribunal de Justiça abre brecha para que o vazamento de prints seja considerado crime. O STJ, inclusive, impôs ao integrante de um grupo de WhatsApp, no Paraná, pagamento de indenização por danos morais após ele enviar para terceiros uma conversa reservada.
A corte usou como argumento a inviolabilidade do sigilo das comunicações, garantida pela Constituição. No entanto, o advogado Marcos Mangini ressalta que nem todo envio de conversas trocadas por aplicativos pode gerar indenização. Mas é preciso cuidado.
Saiba mais no Boletim da repórter Maristela Cantadori
- O certo é que, na dúvida, é melhor não espalhar pelas redes bate-papos, fotos e outras trocas que alguém lhe confiou.