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26 de abril de 2024 - 18:29

Entre mapas e cálculos, servidor da Agraer ajuda a traçar a história de Mato Grosso do Sul

BrasãoCampo Grande (MS) – Considerado um estado jovem, Mato Grosso do Sul é uma terra marcada por uma rica história que já foi cenário de batalhas (Guerra do Paraguai), palco de famosos romances (Inocência, de Visconde de Taunay) e expedições de bandeirantes, além de abrigar lindas paisagens naturais, como o cerrado, floresta tropical e o tão conhecido Pantanal.

Tão novo quanto o episódio político da fundação de nosso Estado, foi a criação do curso superior de Engenharia de Agrimensura no Brasil. Com apenas 20 anos à frente da fundação de nosso Estado, essa ciência foi instituída oficialmente em solo brasileiro no ano de 1957, com a incumbência na época de implementar condições técnicas para a reforma agrária em áreas territoriais inativas, além, é claro, da responsabilidade de praxe da profissão que é a de organizar, planejar e fiscalizar informações sobre dados terrestres desde preparar áreas para obras até propor projetos de mapeamentos.

Com quase 16 anos de serviço público, a junção dessas duas histórias recentes toma forma nas mãos do gerente de regularização fundiária e cartografia da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Humberto Mota Maciel. “Tudo o que diz respeito a questão territorial do Estado passa pelo nosso setor. Nesse aspecto, a Agraer seria como um IBGE estadual na parte do mapeamento, trocando em miúdos podemos dizer que cuidamos da gestão territorial sul-mato-grossense”, explica.

Medir e representar um território, regularizar terras, promover o zoneamento ecológico e econômico do Estado, realizar a execução de perícias nas propriedades em caso de litígio de divisas, desapropriação, inventários e documentos de terrenos seja na disputada entre pessoas ou até mesmo entre prefeituras, são algumas das inúmeras atividades desenvolvidas por Humberto e sua equipe da Agraer.

Responsabilidade social

“Sempre digo que tudo está ligado ao território, seja a realização de uma obra pública [prédios, estradas, implantação de redes de saneamento] ou mesmo a disputa entre vizinhos sobre o posicionamento de uma cerca, uma construção de um muro. A própria linha fronteiriça criada em 1977 que delimitou Mato Grosso de Mato Grosso do Sul já é um caso que envolve a Engenharia de Agrimensura”, aponta.

Com uma vasta experiência no setor, Humberto lembra as várias transições de autarquias que passou: Terrasul (2001), Idaterra (2007) e, hoje, a então, Agraer. “Assim como mudam-se as nomenclaturas com o passar das gestões, também muda o interior de nosso Mato Grosso do Sul conforme as gestões e as políticas públicas implantadas pelos nossos governantes”, correlaciona o servidor.

Só nos últimos tempos, Humberto mais conhecido como “Betão”, correlaciona alguns dos vários projetos do governo Estadual que o seu setor teve alguma participação. “A Ceasa de Dourados já fizemos mapeamento topográfico e altimetria, retrato do terreno para a engenharia civil fazer o aterro e o recorte. Também auxiliamos no trabalho de desmembramento do terreno destinado a construção do polo da UEMS, na saída para Rochedo”, destaca.

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Novos Desafios

Atualmente, o gerente de regularização fundiária e cartografia revela que dois projetos de teor cartográfico seguem a todo vapor, com a promessa de resguardar a história e modernizar os futuros trabalhos. “Estamos com duas linhas de frente: o SIG e a digitalização do acervo da Agraer e do Incra. O primeiro trata de uma parceria com o Imasul, em que estamos montando uma base de dados computadorizada com todas as informações cartográficas de Mato Grosso do Sul e o outro um canal de acesso que abrigará importantes documentos digitalizados sobre a regularização fundiária e criação de assentamentos e municípios do Estado”.

Ambos os projetos devem estar em funcionamento até no máximo no início de 2016. “O nosso trabalho não é simplesmente fazer mapa e realizar a leitura deste. É algo muito mais complexo e nisso mora o nosso maior desafio”, afirma Humberto que tem nos dois projetos a sua menina dos olhos. “Você vê a evolução chegando em nosso departamento com a implantação de softwares de alta tecnologia. Se antes desenhávamos tudo à mão, passamos para a evolução do computador. Os dois sistemas terão acesso público e privado, dependendo da área de acesso. No SIG, por exemplo, será possível ter imagens via satélite e cruzar informações de relevo, estradas, vegetações, entre outras. Isso vai facilitar o trabalho de inúmeras secretarias e ainda serve como uma biblioteca digital. Seria o Google Maps sul-mato-grossense, porém com informações oficiais do governo”, brinca ele.

Questionado sobre suas motivações pessoais a terem levado a carreira pública, Betão não titubeia na resposta. “Cheguei a fazer direito, mas sempre tive familiaridade com mapas e cálculos, meu irmão mesmo se formou engenheiro agrimensor antes de mim e isso, de certo modo, também acabou me influenciando na escolha. Por empresas terceirizadas trabalhei no Terrasul e acabei prestando um concurso público. Fui aprovado e hoje estou aqui”, finaliza ele em tom de contentamento.

Aline Lira – Assessoria de Comunicação da Agraer

Fonte: Notícias MS

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