*Por Edson Moraes
O ser amado nos chega depois do amor.
E, ao chegar, nos enleva, arrebata.
Primeiro, entontece: torpor!
Então, explode: furor!
Ah, o amor!
Ah, o gosto acridoce de suor, de sal e de mel temperados sobre a sinuosa superfície de peles que se escorregam sob os lençóis.
Ah, o amor!
Sobre e sob a imensidão imensurável das promessas murmuradas dos amantes!
Ah, o amor!
Ah, a teia que nos enreda na razão e na emoção, cerca derrubada na linha que dividiria existências ansiosas!
Ah, o amor!
Ah, bemvindo seja toda hora, que os teus raios me darão a sobrevida e tingirão de luzes o caminhar de quem te segue.
Incondicionalmente teu!
Absolutamente meu!
Infinitamente Nós!
*Edson Moraes é jornalista e poeta.