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Institucional

FM 104,7 [ AO VIVO ]

12 de maio de 2024 - 18:03

Combate e prevenção a casos de violência nas escolas é tema do Rádio Livre

Entrevista de segunda-feira (4) no Rádio Livre. (Foto: Rogério Medeiros)

Nas últimas semanas, novos casos de violência nas escolas do Estado foram noticiados, tanto em escolas públicas quanto privadas. Uma situação que tem preocupado muitos pais, que esperam que as instituições prezem pela segurança de seus filhos. Pensando nesse assunto, o Rádio Livre da FM Educativa 104,7 desta segunda-feira (4) recebeu a coordenadora de Psicologia Educacional da SED/MS (Secretaria De Estado De Educação de Mato Grosso do Sul) Paola Lopes Evangelista, .

Segundo ela, essa questão vem de um bom tempo, ocorre que as novas tecnologias permitem que esses casos sejam noticiados de imediato.

Esse comportamento violento entre crianças e adolescentes exige cuidados especiais por parte dos pais e responsáveis e um olhar apurado das escolas, até mesmo para identificar possíveis problemas e buscar uma prevenção.

“Nós entendemos hoje que é um ponto (as situações de violência) que não pode ficar de fora do radar do ambiente educacional e que tanto família quanto escola precisam pensar nessas relações, em qual é a natureza desses conflitos, de que ordem eles vem, aonde iniciam, por que nós temos a violência em forma de bullying, mas também conflitos pontuais”, explica Paola.

A Secretaria de Estado de Educação atua de forma sistemática e contínua na prevenção desses casos, com foco na aprendizagem e desenvolvimento humano. Atualmente, há uma estrutura de videomonitoramento, inteligência e projetos para a área, além de uma equipe de psicologia e serviço social que atua junto dos diretores problematizando o comportamento escolar.

Segundo Paola, o corpo do adolescente está em fase de desenvolvimento e lida com as situações de conflito de forma disfuncional, por isso, precisa de acompanhamento de adultos. A coordenadora ainda chama a atenção dos pais e responsáveis quanto à orientação para os mais novos. “Os adultos precisam mediar essas situações e trazer essas discussões, um corpo desenvolvido do adolescente não significa que ele tenha todo o repertório para lidar com situações específicas”.

Dentro do ambiente escolar no Estado foi criada a justiça restaurativa escolar, que trabalha com a resolução de conflitos e para entender essas questões. “Se o aluno ou familiar está precisando de ajuda ou de escuta, nós temos uma rede de apoio. A educação também tem que tratar de segurança, assistência social, saúde mental. A família não está sozinha e nem a escola”, afirma Paola.

João Vitor Marques

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