Com cerca de 100 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, Campo Grande é uma cidade convidativa para o uso da bicicleta, tanto para o lazer como para o transporte diário. Um veículo que faz bem à saúde do dono, promovendo a prática de exercícios de baixo impacto, ao meio ambiente, em oposição aos motores e emissões de gases poluentes e ao espaço urbano, com seu tamanho minimalista e racional.
Mas também é um meio de transporte – infelizmente – ainda muito exposto à riscos. Somente no ano passado seis ciclistas perderam a vida em acidentes na Capital. O desrespeito e a pressa de motoristas e motociclistas são parte deste problema. Mas há também um elemento: a falta de atenção de ciclistas. É importante ficar ligado, seguir as leis de trânsito e se equipar.
Em relação às bicicletas, o Código Brasileiro de Trânsito estabelece que não devem ser usadas nem na calçada, nem na contramão. Siga sempre no sentido da via. Em caso de insegurança, use espelhos adotados especialmente para bicicletas.
Dê preferência a trajetos com vias amplas ou que possuam ciclofaixas e evite dividir espaços curtos com os carros. Preste sempre atenção, duas mãos no guidão e ouvidos atentos. Curta o trajeto, que na bicicleta possibilita uma interação e contemplação únicas com o ambiente. Mas sempre ligado.
Com relação aos equipamentos de segurança a recomendação é que o ciclista use sempre os itens de segurança, como capacetes e luvas. Já a bicicleta deve conter como elementos refletivos em diferentes pontos. Caso use a “bike” à noite, utilize lanternas fixas tanto à frente como atrás.
Confira mais sobre as bicicletas e seu espaço no trânsito das cidades na reportagem especial de Daniela Benante ao Jornal da Educativa desta sexta-feira (3):
