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1 de maio de 2024 - 20:50

Campanha Junho Vermelho busca ampliar estoque no inverno

Mês de junho é quando as temperaturas começam a cair por causa do inverno e as doenças respiratórias surgem com mais frequência, as doações de sangue ficam até 80% menores em Mato Grosso do Sul, conforme dados do Hemosul. A situação não é diferente em outros estados do país, e por causa dos baixos estoques de sangue o período passou a ser reconhecido nacionalmente como o mês de incentivo às doações, intitulado como Junho Vermelho.

Com o Junho Vermelho, o Hemosul consegue promover doações em massa e tenta manter os estoques em níveis adequados para atender a demanda da população. As campanhas e ações têm como objetivo ainda estimular que doadores já cadastrados façam doações em meses mais frios, incentivar que mais pessoas se cadastrem, fazendo com que a causa, Junho Vermelho, alcance o maior número de pessoas possíveis.

“Junho inicia um período crítico para as doações de sangue, o inverno, que afasta os doadores. As parcerias e campanhas são fundamentais para que possamos manter nossos estoques. Mas é muito importante lembrar que precisamos de doações todos os dias e que a população está convidada a praticar este importante ato de solidariedade”, disse a coordenadora do Hemosul, Marli Vavas.

Junho Vermelho            

O mês de incentivo especial à doação de sangue, o Junho Vermelho, surgiu de uma iniciativa de doadores de São Paulo, que criaram o projeto Eu Dou Sangue. O intuito era de amenizar a queda nos estoques neste período crítico, que se inicia em junho e se estende até agosto, quando as temperaturas caem e as doenças respiratórias, e gripes sobretudo, aumentam.

De acordo a Agência Brasil, uma pesquisa feita em 2017 revelou que cerca de 92% dos brasileiros disseram não ter doado sangue entre junho de 2016 e junho de 2017.  Conforme o levantamento, “além do recesso e do clima mais frio, feriados e dias chuvosos também impactam negativamente os hemocentros, que costumam registrar queda de 30% em seus estoques no período”, diz o texto da Agência Brasil.

Os dados da mesma pesquisa, feita pelo projeto Eu Dou Sangue, em parceria com o Instituto Datafolha, também mostraram que 39% dos brasileiros admitem não saber qual é seu tipo sanguíneo. O estudo, que ouviu 2.771 entrevistados em todo o país, mostrou que o desconhecimento é maior entre os homens (44%) do que entre as mulheres (35%).  A maior parte dos jovens (52%), na faixa dos 16 aos 24 anos, também desconhece essa informação.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que cada país tenha, entre 3% e 5% de sua população como doadora de sangue frequente. No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns países da Europa, cerca de 7%.

Locais para doação

Os locais para doação de sangue são: Hemosul Coordenador, que fica na Avenida Fernando Correa da Costa n° 1.304; o Hemosul que fica no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS); Hemosul Dourados; Hemosul Ponta Porã; Hemosul Paranaíba e Hemosul Três Lagoas.

Texto: Luciana Brazil, secretaria de Estado de Saúde (SES) e Mayra Franceschi, Hemosul.

Foto: Edemir Rodrigues

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