Filha de peixe peixinha é? Quase isso. Camille Geovana Sanches Bispo tem apenas 15 anos, mas traz na veia o talento de esportista do pai, Josemir Constantino Bispo. Ex-atleta do basquete, o pai não imaginava que a filha iria seguir o mesmo caminho, só que em outra modalidade: o handebol.
Camille foi bi-campeã (em 2016 e 2017) nos Jogos Escolares de Mato Grosso do Sul. Também foi eleita, no ano passado, a melhor jogadora de handebol do estado.
A indicação decisiva sobre o futuro profissional da jovem foi dada pelo Sander, seu professor de handebol : “É uma atleta que tem condições de chegar à seleção brasileira”, considerou. A profecia virou uma ajuda de fato, o professor indicou sua aplicada pupila para a Liga Hamburguense de Handebol, no Rio Grande do Sul.
De malas prontas, sonho a um passo de se concretizar, a garota se assustou um pouco com tamanha responsabilidade, o convite para iniciar a carreira esportiva no sul do país, longe do aconchego da família, em Campo Grande. Mas Camille não titubeou: “É o meu futuro, não posso desistir, quero dar orgulho a todos que acreditaram em mim”, afirmou já com a firmeza de atitude de uma campeã.
Desde fevereiro ela faz parte da Liga Hamburguense de Handebol, e enfrenta agora um novo desafio: sua equipe, classificada nos campeonatos brasileiros de base nas etapas regionais, precisa de patrocínio para disputar duas competições. A primeira delas vai acontecer em Balneário Camboriú (SC), de 16 a 20 de outubro (Sub16), e a segunda em Vitória (ES), de 23 a 27 de outubro (Sub18).
Quem quiser ajudar o time basta acessar esse site www.vakinha.com.br/vaquinha/lhh-nos-brasileiros-sub-16-e-sub-18, e fazer a contribuição em benefício do esporte nacional de base.
Sobre a Liga Hamburguense de handebol (LHH) – Foi criada em março de 2016, na cidade de Novo Hamburgo (RS). A LHH já conquistou os títulos de vice-campeã brasileira feminina sub-16, e terceiro lugar no campeonato brasileiro sub-18.
