Em 2014, cerca de 136,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinha telefone móvel celular para uso pessoal, o que correspondia a 77,9% da população nessa faixa de idade. Em relação a 2005, esse contingente aumentou 142,8% (ou mais 80,3 milhões de pessoas). Em relação a 2008, o aumento foi de 56,7% (49,4 milhões de pessoas) e comparando com 2013, o aumento foi de 4,9% (6,4 milhões de pessoas a mais).
Apesar de possuírem as menores proporções de pessoas com celular no total da população, as regiões Norte e Nordeste mostraram os maiores crescimentos desse contingente, entre 2013 e 2014 (2,7 e 3,8 pontos percentuais, respectivamente).
População rural
Em 2014, o percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade era de 82,3% na área urbana e 52,5% na área rural. Esses dois contingentes cresceram em relação a 2013 e a maior expansão na área rural: 4,6 pontos percentuais, de maneira que mais da metade da população rural passou a contar com telefone celular em 2014. O Centro-Oeste apresentou os maiores percentuais de pessoas com esse equipamento, tanto na área urbana (87,6%) quanto na rural (71,1%).
De 2013 a 2014, a posse de telefone celular cresceu em todos os grupos etários, atingindo seu máximo entre aqueles com 20 a 24 anos de idade (89,4%). Em 2014, mais de 80% das pessoas com entre 15 e 54 anos de idade tinham celular. As menores proporções estavam nos grupos com 10 a 14 anos (54,1%) e com 60 anos ou mais (55,6%) de idade.
A posse de telefone móvel celular para uso pessoal varia conforme a posição na ocupação e a categoria do emprego. Enquanto 95,7% dos empregadores e 95,3% dos militares e funcionários públicos estatutários tinham telefone celular em 2014, 91,1% dos empregados e trabalhadores domésticos, 81,4% dos trabalhadores por conta própria e 61,1% dos trabalhadores não remunerados possuíam esse equipamento no mesmo período.
Quanto às classes de rendimento mensal domiciliar per capita, na faixa sem rendimento a ¼ do salário mínimo, 53,0% das pessoas tinham telefone celular, ao passo que na faixa acima de 10 salários mínimos a proporção alcançou 95,9% em 2014.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do IBGE