Entrevistado nesta segunda-feira (9 de janeiro) no programa Rádio Livre, da FM 104,7 Educativa, o secretario Jaime Verruck destacou que os projetos de logística – que envolvem revitalização em eixos rodoviários e ferroviários – e de produção sustentável, que neutralizam as emissões de carbono, estão no foco da gestão de sua pasta, a secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Para o secretário, a revitalização da malha oeste de ferrovias, que depende diretamente do envolvimento do Governo Federal, está no foco da gestão. Sua renovação completa pela iniciativa privada viabiliza empreendimentos importantes, como a própria indústria de fertilizantes de Três Lagoas e a crescente produção de celulose, além de liberar gargalos no transporte de insumos e de exportação.
Já a Nova Ferroeste, que se beneficiará no novo marco ferroviário estadual, aguarda apenas a licença previa ambiental do Ibama para a leilão na Bolsa de Valores. O projeto é realizado em parceria com o governo do Paraná e abre um novo caminho para as exportações do Estado.
Verruck explicou ainda que já existem estudos técnicos que pautam a revitalização tanto da BR-262, que corta Mato Grosso do Sul de Leste a Oeste e que poderá contar, a partir da inauguração da fábrica da Suzano Celulose, com incremento de cerca de 800 caminhões ao dia, quanto da BR-267, eixo na futura Rota Bioceânica, que segue o fluxo Sudeste – Oeste e que deve responder por 50% do volume de exportações do Estado a médio e longo prazo.
Os novos empreendimentos também devem alterar o panorama das cidades. Segundo Verruck, existe a preocupação com planejamento social e urbano previsto com a concretização da Rota Bioceânica, assim como ocorre em Ribas do Rio Pardo, que recebeu grandes empreendimentos. Estudos do governo embasam a preparação da infraestrutura, educação, saúde e ações sociais que envolvem, prioritariamente, a requalificação educacional e a qualificação profissional, que atende a cobertura de vagas específicas não preenchidas adequadamente.
Jaime Verruck comentou ainda sobre a nova configuração de Semadesc. Sai o turismo, mas entram a Fundação do Trabalho e a MS Gás. Ao toso nove secretarias vinculadas em uma pasta que abange todo o sistema produtivo de Mato Grosso do Sul. A pasta ficará responsável por atrair empreendimentos com alta capacidade de investimentos, produção limpa e responsável.
Para isso a secretaria já trabalho para neutralização total da produção carbono até 2030, cuja base é o inventário das emissões criado pela gestão passada. De acordo com Verruck o estado buscará parcerias com fundos internacionais, que poderão colaborar com a regeneração florestal e do Rio Taquari. Já há neutralização de produção de metano na agropecuária já e o carbono neutro no ecoturismo já são realidade e serão aprimorados.
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