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27 de abril de 2024 - 23:43

“Todo redemoinho começa com um sopro” abre mostra Cena Aberta

Inspirada na obra de Clarice Lispector, a peça “Todo redemoinho começa com um Sopro” irá abrir a programação teatral do projeto “Cena Aberta – Encontros Paralelos”, do diretor Nill Amaral, da Cia OFIT. O espetáculo entra em cartaz no Teatro Glauce Rocha, nos dias 28 e 29 de agosto (segunda e terça-feira), às 20h. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos meia hora antes do início de cada sessão.

“É um espetáculo de conexão com o público porque traz na dramaturgia pontos sensíveis de chegadas e partidas, o ontem e o hoje, o que ficou de quem partiu. Enfim, um trabalho que, nas redes sociais, o público sempre nos pergunta quando volta às apresentações”, explica o diretor de teatro Nill Amaral, que para essa fase do projeto “Cena Aberta” procura um ar intimista dentro do teatro Glauce Rocha. “Vamos retomar aquela essência dos festivais de teatro em propor o uso dos espaços de forma menos usual e mais próxima, por isso, a peça será encenada com o público em cima do palco ao invés das poltronas. Para quem já teve a oportunidade de participar desse formato entende que a energia é outra”.

Além dessa proposta de encenação, a peça traz também outra novidade. A atriz Fran Corona que chega para compor o elenco e dar vida a jovem da trama, papel que antes era interpretado pela atriz Lígia Prieto.

“Entrar em um processo de montagem que já está na fase de apresentação é sempre um desafio, porque é como você entrar em um veículo em movimento, ou seja, você tem que entrar sem que ele possa parar para o seu embarque. Contudo, a atriz que criou a personagem é de grande talento, deixou um trabalho bem consistente e o diretor também se abriu para que em cima do que já existe eu pudesse criar algumas coisas que fizessem sentido para mim enquanto atriz”, conta Fran.

A peça “Todo redemoinho começa com um sopro” se desenvolve a partir da chegada de dois jovens (interpretados por Samir Henrique e Fran Corona) até a casa de uma antiga moradora (vivida por Nadja Mitidiero) que partiu. No imóvel, a dupla tem a missão de esvaziar o imóvel e preparar os pertences para doações que ficarão a cargo de uma instituição beneficente. Tarefa que, à primeira vista parece ser simples, mas que no decorrer da história promete surpresas, revelando descobertas estranhamente encaixotadas. Similar à literatura de Clarice Lispector, artista fonte de inspiração da trama.

“A peça em si é um redemoinho porque é um trabalho em constante movimento. Um trabalho que começou durante a pandemia, em que os ensaios foram remotos, as primeiras encenações sem plateia, por vídeo, e de dois anos pra cá ganhou os palcos, uma evolução própria”, pontua a atriz Nadja Mitidiero.

Para o ator Samir Henrique, que está no espetáculo desde o comecinho da montagem, ainda na complexa fase do distanciamento, o trabalho seja dentro ou fora de cena consegue abarcar as nuances de mudanças e movimentos que são inerentes a todo ser humano.

“Quando iniciamos esse trabalho, em meio a uma pandemia, sabíamos que tínhamos algo importante em mãos, mas, ainda, não fazíamos ideia do que isso viria a ser.A peça traz uma dor que é inerente ao ser humano. A passagem do tempo, da história. Da nossa história. Sobre o que restará de nós. De tudo isso que deixamos marcado no tempo e nas memórias”, pontua o artista.

O projeto “Cena Aberta – Encontros Paralelos” conta com incentivo do FIC – Fundo de Investimentos Culturais, em edital promovido pela FCMS – Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul, Governo do Estado. Além do apoio cultural da UFMS, Fecomércio, Sesc Cultura, Faculdade de Comunicação, Artes e Letras (FALE/UFGD), grupo de artes cênicas Circo do Mato e Dico Panificadora.

A programação com os outros seis espetáculos da mostra do Cena Aberta ainda será divulgada pelas redes sociais (Instagram e Facebook) @ofitcia.

Serviço: Em cartaz no Teatro Glauce Rocha, o espetáculo “Todo redemoinho começa com um sopro” terá sessões nos dias 28 e 29 de agosto (segunda e terça-feira), às 20h. Entrada gratuita e ingressos limitados. O teatro fica localizado nas dependências da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Reportagem: Aline Lira e Lucas Arruda

Fotos: Vaca Azul

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