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30 de abril de 2024 - 16:40

Saúde define estratégias para enfrentamento da hanseníase no Estado

Com o objetivo de apresentar ações estratégicas para o enfrentamento da hanseníase em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) e o Hospital São Julião realizara na terça-feira (5) o ‘Projeto de Aprimoramento para o Enfrentamento da Hanseníase de Mato Grosso do Sul’, no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

Entre os objetivos do ‘Projeto de Aprimoramento para o Enfrentamento da Hanseníase no estado de Mato Grosso do Sul’ estão:

  • A capacitação dos agentes comunitários de saúde do estado para realizar a busca ativa de casos, baseado em inquéritos sobre sinais e sintomas da doença;
  • Avaliação de todos os contatos intra domiciliares dos casos diagnosticados nos últimos 5 anos;
  • Capacitação dos profissionais de saúde da atenção primária, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas para o desenvolvimento qualificado das ações de controle da hanseníase: diagnóstico, tratamento, investigação dos contatos, prevenção e tratamento das incapacidades, manejo das reações hansênicas e ações para o enfrentamento do estigma e discriminação; e
  • A criação do NAHAN (Núcleo de Apoio para o Enfrentamento da Hanseníase) para elaborar e aplicar as atividades de apoio matricial às unidades de Atenção Primária à Saúde.

Confira mais na reportagem de Letícia Schefler ao Jornal da Educativa:

Hanseníase

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium Leprae. A doença não leva ao óbito, porém tem grande potencial incapacitante. Por afetar os nervos, a hanseníase causa no indivíduo a perda de sensibilidade ao frio ou calor, ao toque e à dor e o paciente pode se machucar e não perceber.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hansenologia, o Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase no mundo e a cada ano mais de 30 mil pessoas são diagnosticadas com a doença.

Em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), foram notificados 321 casos novos no ano de 2023, 360 em 2022 e 349 casos em 2021. No ano de 2024, até o momento, foram notificados 24 casos no estado.

Transmissão

O principal meio de transmissão da hanseníase se dá através de vias respiratórias (inalação de gotículas – secreções nasais, tosses, espirros) por meio de contato próximo e prolongado, com um doente acometido pela hanseníase que não está sendo tratado.

Principais sinais e sintomas

A pele pode apresentar lesões ou manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas com alteração da sensibilidade térmica, ao tato ou à dor;

Formigamentos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência e a pessoa pode se queimar e/ou machucar sem perceber;

Pode ocorrer a diminuição dos pelos e suor em algumas áreas e a diminuição e/ou ausência da força muscular na face, mãos e pés.

Vale advertir que há um pequeno número de casos em que os pacientes não apresentam lesões na pele, mas apenas dormência ou dor no trajeto dos nervos, podendo afetar os olhos e outros órgãos internos. Isso geralmente acontece quando os pacientes ficam um longo período sem diagnóstico o que ocasiona a evolução e avanço da hanseníase. As articulações e juntas do corpo, como cotovelos e joelhos, podem ser afetadas e apresentarem inflamação, desenvolvendo artrite nesses locais.

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico-epidemiológico, realizado por médicos dermatologistas por meio de exame da pele e dos nervos para identificar lesões com alterações motoras e de sensibilidade. Em caso de diagnóstico positivo para hanseníase, oriente as pessoas próximas a também procurarem atendimento médico para serem examinadas. O diagnóstico tardio e desenvolvimento de reações hansênicas são alguns dos fatores para o desenvolvimento de incapacidades físicas.

O diagnóstico precoce e o início do tratamento interrompem a cadeia de transmissão e evita sequelas. Em caso de qualquer sinal ou sintoma, procure uma unidade de saúde.

Com reportagem de Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Álvaro Rezende

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