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28 de abril de 2024 - 23:58

Rodada de negócios aproxima artesãos de MS de novos mercados

Integrando a Semana do Artesão 2024 – que segue até dia 26 de março, a Rodada de Negócios, realizada nesta quinta (21), possibilitou a artesãos do Estado apliarem mercados com peças exclusivas. O objetivo é apresentar técnicas e peças de Mato Grosso do Sul aos lojistas de artesanato do Brasil.

Para este ano foram inscritos 30 artesãos que receberam a visita de 12 lojistas de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Salvador e Alagoas. O evento é uma parceria entre a Fundação de Cultura e o Sebrae.

Para Dani Muniz, gestora da pasta de Economia Criativa do Sebrae-MS, “a Rodada já é tradicional, aqui todo ano a gente faz, a gente envolve três horas de negociação e a gente tem um histórico de mais de 300 mil reais sendo negociados aqui com nossos artesãos e os lojistas que a gente traz de fora. A expectativa é sempre muito grande. A gente está trazendo lojistas de vários lugares do país, a gente está trazendo dinheiro de fora aqui para nossa economia.”

Maria do Carmo Cavalcante, de Alagoas, Maceió, é lojista: “tenho uma loja no conceito de arte popular e que conta a história do processo da decoração, da ambientação. Nós trabalhamos com a pegada da arte popular do rústico ao moderno. Mato Grosso do Sul tem um legado bem especial, que você chegando aqui você já sabe que é tipicamente sul-mato-grossense. É um trabalho bem diferenciado, desde o barro, a madeira. Aqui tudo é interessante, a cerâmica, o barro, a madeira. Ontem nós descobrimos aqui um artesão que trabalha com bancos em madeira, maravilhosos, bem orgânicos. Vamos comprar, vamos interagir com os artesãos, saber a história de cada um, seu trabalho, e fazer as curadorias.”

 

 

Já Giane Cristine Arenhart, lojista de Blumenau, Santa Catarina, afirma a importância de eventos como esse, “nós somos uma confecção, temos 16 lojas no Brasil, todas elas em áreas de embarque de aeroportos, e dessas lojas, três são de artesanato. Já tenho vários fornecedores de Mato Grosso do Sul e vim ver novidades, conhecer os artesãos pessoalmente, conhecer o trabalho, a história. Eu estou bem entusiasmada, já comprei várias coisas, já conheci coisas novas, e a minha expectativa é bem alta, bem boa. O artesanato de Mato Grosso do Sul é maravilhoso. Eu gosto da história que tem atrás dele, a história dos artesãos, a história indígena, do material que eles usam, gostam bastante.”

 

Segundo a artesã sul-mato-grossense Beth Barros Vieira “retrato a nossa cultura de Mato Grosso do Sul nas aves, nas onças, cocares, que é das nossas etnias, os remos, faço as penas, os rostos de índio e as mandalas com cocares grandes, de trinta centímetros a um metro e meio. Eu participo desde a primeira Rodada que o Sebrae fez. A importância são as vendas e a parceria com novos compradores, lojistas, porque o Sebrae nos traz estes lojistas de fora então nós temos serviço o ano inteiro. E pra gente que é artesão isto é muito legal, você vender no atacado porque você fica na sua casa produzindo, não precisa ter loja física, não precisa pagar funcionário, você fica na sua casa com seu tempo produzindo e ganhando, terminando um pedido, fazendo outro. Meu produto é vendável, porque cultura indígena sempre vende. Então eu fico tranquila porque vende tudo. Já vendi todos os chaveiros e metade dos bancos, que são meu carro-chefe.”

 

Luciana Santos, da Alecrim Cosméticos, saboeira e cosmetóloga natural finaliza: “nosso produto é baseado para a reconexão de você com você mesma num momento mais íntimo que é o banho. Todos os produtos são de origem vegetal, não tem nada de origem animal, orgânicos, e traz a conexão energética e física e emocional. É a primeira vez que estou participando aqui no Sebrae com a Rodada de Negócios. Eu sou do Sebrae Delas e já participei de feiras técnicas do Sebrae. Minha expectativa é que eu tenha bastante Network, bastante pessoas que conheçam meu produto. Eu não tenho uma expectativa muito grandiosa de vendas, mas eu tenho uma expectativa de propagação da marca, de divulgação de marca. E aqui são pessoas técnicas, são pessoas que vêm querendo comprar e para nós artesãos, para nós produtores é a melhor coisa que tem, pessoas que já vêm querendo comprar e conhecer o produto.”

Com reportagem de Karina Lima

Fotos: Ricardo Gomes

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