Campo Grande (MS) – Lideranças comunitárias da região do Jardim Noroeste, em Campo Grande visitaram as futuras instalações do Rede Solidária II. Com 32,7% da população inserida na faixa etária de 0 a 14 anos (IBGE 2010), o bairro foi estrategicamente selecionado para receber a nova unidade que contará com módulos de Educação, Cultura e Esporte; Escola da Família; Saúde e Prevenção; Segurança Cidadã; Voluntariado; Horta Orgânica e Trabalho e Renda.
O Rede Solidária é um programa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, realizado por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), que tem por objetivo promover a transferência de renda e proporcionar a emancipação da cidadania de famílias que estejam em risco social. Os projetos realizado dentro do Rede contemplam crianças acima de 6 anos, adolescentes, jovens e adultos.
A Secretária titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, acompanhou os líderes comunitários durante a visita, para mostrar o andamento das obras, tirar dúvidas sobre como funcionará a unidade e conhecer as atividades que serão oferecidas.
“Sempre passava aqui na frente e tinha curiosidade de conhecer como estava e o que seria feito nessa obra. Recebi o convite para conhecer e gostei muito de tudo. Vai ser um grande ganho para toda nossa população aqui do bairro”, conta a líder comunitária Herculana Paredes, 52 anos, que se diz ainda muito ansiosa para que seus 10 netos possam usufruir das novas instalações.
Para a Elisa, o envolvimento da comunidade desde a fase de implantação é um ganho que repercutirá no desenvolvimento de todo o projeto. “Com as lideranças já a par do que estamos construindo, sem dúvida, teremos um grande engajamento por parte de toda a população do bairro, resultando naquilo que queremos: levar essas atividades para quem realmente necessita”, avaliou.
Rede Solidária II
O Bairro Noroeste foi escolhido para receber o programa de Governo por conta de diagnóstico de vulnerabilidade social. Com mais de 13 mil moradores na região, levantamentos realizados pela Sedhast apontam que houve aumento de 150% nos homicídios na região, entre os anos de 2014 e 2015. Outra situação é que grande parte da população é de crianças e o bairro ainda apresenta o pior índice de qualidade de vida da Capital, segundo o Relatório da Prefeitura (Planurb-2015).
Construído em uma área de 7.200 m², com uma estrutura de física de 2.338 m², a unidade conta com parcerias da iniciativa privada e de voluntários. A previsão de início das atividades é no 2º semestre de 2016.
Texto: Leomar Alves Rosa, Assessoria Sedhast
Fotos: Ana Paula Oliveira
